quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Imperceptível

Mudanças sutis, sutis mudanças.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mãe...

À você que lutou até o fim para que eu pudesse, enfim, existir;
À você que me agüentou dentro de seu corpo por exatos 9 meses;
À você que perdeu noites de sono por causa de mim;
À você que me ensinou a andar;
À você que nunca me entendeu muito bem, ma sempre me aceitou como fui e ainda sou;
À você que que se orgulha em me ter como filha;
À você que insiste em me achar uma criança;
À você que nunca, sequer, ousou me deixar sozinha;
À você que fez tantos sacrifícios para satisfazer aquelas vontades minhas;
À você que tanto me deu e nada pediu em troca;
À você que tanto me quer bem e eu lhe quero, também;
À você, única e exclusiva, alvo de todos os meus ciúmes, de todas as minha forças, de toda a minha base, de todo o meu caráter e alvo de meu imenso amor... o meu mais sincero FELIZ ANIVERSÁRIO!
Mãe, eu acho que a frase "eu te amo" já não traduz mais o que eu sinto pela senhora! Obrigada por TUDO e pelo que ainda está por vir...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Auto-Medo

Sabe... às vezes tenho medo de mim. Não digo, literalmente, de mim, mas da minha força de pensamento. Amigos meus chegam a dizer que eu sou macumbeira, das brabas até, mas num sou, não, viu, gente?! Não é só porque eu costumo usar branco dia de sexta-feira, que eu posso ser considerada macumbeira ou mãe-de-santo, muito menos filha-de. E não, eu não uso a cor branca dia de sexta-feira; quer dizer, eu nem reparo nisso. Porém superstição sempre foi algo que andou comigo, do lado de dentro. Eu queria saber quais os motivos que me levam a crer em certas coisas, mas e quem disse que eu consigo saber? A coisa em que deposito total credibilidade e confiança pode até ser absurda, e Gabriela está lá... acreditando. Lavagem cerebral? Uma possibilidade.

Uma amiga já disse a mim "Gabi, Deus, todo dia que acorda, fala pra Jesus tomar conta do mundo, mas manda-o ter cuidado especial contigo, só pode"! Inimaginável situação. Vovô jamais diria isso pra Jeja. Jamais! Bom... deixando de falar água, exponho aqui o que me faz ter medo de mim mesma... A sorte! E isso me remete à uma conversa com um amigo meu, pra variar. Ele disse que eu não nasci com a bunda pra lua, mas sim que eu nasci na própria lua; e que São Jorge fez meu parto.

É que, sabe, pensamento positivo sempre foi meu forte. Eu acredito muito nisso. Quando quero uma coisa, é só pensar positivo, pensar que vou conseguir e daqui a pouco aquela coisa está aqui, do meu lado. Por exemplo: essa semana eu estava querendo muito uma bolsa... Fui em lojas e mais lojas, e não comprei nenhuma. Quando vejo, hoje, ganhei uma bolsa de presente de Natal de uma vizinha minha. Quase caio pra trás. Outra coisa estranha e boa que me aconteceu hoje foi a de que fazia algumas semanas em que eu estava louca por um livro, louquinha mesmo. Eu ia sempre pra Livraria Cultura, no entanto nunca comprava tal livro. (começo a crer que tenho algum oitavo sentido...) E hoje, exatamente hoje, ganhei de presente de um amigo da minha mãe, que nem me conhece, eu disse NEM me conhece, o danado livro que eu queria!!!
É por isso que às vezes tenho medo de mim... Mas só às vezes, tá?

Espero que isso não assustem vocês como vem me assustando ultimamente...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

N'água

Atirei um limão n'água
antes não tivesse feito.
Os peixinhos me acusaram
de amar com falta de jeito.


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 7 de dezembro de 2008

Do Sofrimento

Ultimamente, leia-se do começo de dezembro pra cá, tenho me sentido muito nostálgica. Todo ano é assim: dezembro chega e ele traz consigo um ar de tristeza, pelo menos pra mim. Eu não sei como explicar isso, e também não sei se se faz necessária a explicação disso. Não gosto do ar de melancolia, de nostalgia, de perda que passa por mim. É como se eu fosse perder algo... e perco! Perco um ano todinho, um ano repleto de experiências. Na verdade, eu não sei se isso é bem perda, mas parece como. E hoje, refletindo sobre as possíveis chances, desse ano em especial, de eu estar me sentindo assim, chego num ponto. Não num ponto-final, acho que num ponto-e-vírgula. Minha vida nunca tem um ponto final; nem mesmo quando eu morro - é, pode até soar estranho, mas morro todos os dias, o dia todo. É quando eu insisto em sofrer, sofrer, sofrer. Mesmo quando aquilo pelo qual você sofre ainda lhe faz respirar. Porque, por mais que a distância doa, ela faz acreditar que um dia, um determinado dia, tudo, por incrível que pareça tudo, vai voltar ao que era antes. E quando as lágrimas se tornarem pesadas, quando o sorriso já não for mais um disfarce e quando o amor já não encontrar mais desculpas para ser responsável pela pulsação do coração, você implora, inconseqüentemente, para que o fim chegue. Mas sabe-se lá de qual fim somos fiéis. Independente de qual fim, o desejamos como nunca desejamos, anteriormente, algo na vida. E hoje te peço. Peço que te vás, mas não te vás nunca, porque se tu fores embora, levarás contigo um pedaço de mim: meu coração. E eu morro, morro lentamente.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Desde Que Tu Te Foste...

"Desde que tu te foste, experimento a amargura
infinita de haver-te calado tantas coisas:
de haver calado, mártir, esta branda ternura
que ocultei como é possível ocultar as rosas,

e de não te haver dito as palavras fragrantes
que eu trazia na boca cuidadas e submissas;
que esperei tantas vezes deixar sair vibrantes
mas sempre se gelaram num perverso sorriso.

Agora que te foste sofro o pesar intenso
de haver calado, mártir de mim mesmo, o imenso
tesouro de doçura que floresceu em amor.

Mas sei que se voltasses um dia à minha vida,
ao procurar em vão minhas palavras perdidas...
selaria os meus lábios o secreto amargor".

Pablo Neruda



* Só porque toda vez que leio esse poema, eu choro...

VII

" (...) Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo não sou vista
E quando estás comigo vêem aquela".

Hilda Hilst

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Saramago, Bíblia e Orkut

Eu, definitivamente, não sei qual o meu problema, sabe? Devo estar pagando meus pecad... Ops, não posso falar em pecados, Deus, Igreja e afins...

Discussão estabelecida na comunidade Letras UFPE 2008

Leo
José Saramago fala da reforma ortográfica
http://diversao.uol.com.br/ultnot/multi/2008/11/28/0402366CC4C93326.jhtm?jose-saramago-fala-sobre-o-acordo-ortografico-0402366CC4C93326

Gabriela
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
"por exemplo, a palavra 'acto'... que nós escrevemos com C e que nós não dizemos 'áquito', dizemos 'ato'. mas se nos tiram aquele C... fic... fic... ficamos maaaal!"
saramago é mara... maravilhoso!

Gabriela
http://www.youtube.com/watch?v=QuHARSJW9Ys&feature=related
esse também é bom! ahahahahahahaha!

Ricardo
Saramago só esqueceu de ler a bíblia antes de comentar .Comentarios super sem noção !!!!!!!

Gabriela
eu acho, justamente, que ele já deve ter lido a Bíblia pra estar dizendo isso... (:

Ricardo
O discurso dele não condiz com a realidade apresentada na bíblia, sobretudo no evangélio... bom é só ler a bíblia e ver que muitas vezes combatemos não o livro e sim as interpretações historicamente feitas sobre este livro. Na maioria dos casos, há uma opiniao vinda na verdade se referindo a discursos apresentados por igrejas(catolicas, protestantes e etc.) mas que na verdade não conseguem atingir o discurso biblico, pois devemos separa a bíblia de suas interpretações. Devemos ter mais responsabilidade, inclusive academica, na hora de fazer afirmações do tipo: "A biblia só dá maus conselhos". Vamos parar com esse modismo intelectual de criticar a biblia sem ter lido.

Ricardo
Para esclarecer dúvidas, leiam a bíblia. Independente de religião. Tenham a própria opinião sobre a obra... Saramago não é um guru da opiniao pública muito menos da intelectualidade... Não nos rendamos a opiniões pre-moldadas, ou seja preconceituosas. Porque fazer isto é o mesmo que usar monange pq a xuxa usa !!!

Gabriela
eu acho que, na minha opinião, no meu ponto de vista particular [hahaha], o povo dessa comunidade leva as coisas muito a sério! minha nossa senhora!

Ricardo
isso é um forum, não é ring mas... vamos dar nossas opiniões é pra isso que orkut serve ora bolas!!!! Além disse levo tudo a serio... é nao acho que levar a serio é grosseria ...

Gabriela
em nenhuma hora eu disse que houve grosseria em tais palavras citadas... eu só acho que respeitar a opinião dos outros e não levar tudo tão a sério seria uma boa, nãoo? enfim, recolho-me à minha insignificância! que pesem os que se ofendem! ;)

Ricardo
Bom respeito a opinião dos outros, mas não concordo com a opinião de todos. Como estamos num forum as opiniões DEVEM se chocar, claro que obedecendo os padrões da educação, que por sinal não os desrespeitei. Bom o fato do seu comentario ter soado como uma reclamação pelo fato de eu ter expressado minha opinião contraria a do Saramago eu respondi lhe dizendo que a seriedade não significa falta de respeito, grosseria ou afins. Bom, por fim declaro que vou continuar dando a minha opinião, muito significante reconheço, em qualquer forum que eu faça parte. E sustentarei meus comentarios com a seriedade que achar conviniente ao topico.

Gabriela
não discordo de você em hipótese alguma! só acho que antes de afirmar algumas coisas, as pessoas deveriam, realmente, saber aquilo que estão dizendo... enfim, saramago acha o que acha, eu acho o que acho, você concorda ou não, e deus, se realmente existe [ainda creio que sim], que se sinta ofendido ou ache graça! ponto.

Ricardo
Bom vc disse a repetição do que eu acredito, as pessoas tem que saber do que estão falando e saramago naum sabe pelo que já expliquei. Bom espero q vc tenha maturidade para discutir no sentido fraternal das coisas, pois me interesso nas opiniões contrárias as minhas, não estou brigando, mas acredito que cvoluimos qndo debatemos, sem nos bater e claro. então voltando ao debate espontaneamente criado pq vc acha que saramago sabe do que está falando ?

Gabriela
bom, madura eu não vou dizer a você, ricardo, se sou ou deixo de ser. porque até agora eu desconheço o real significado e a significação que as pessoas dão à essa palavra. por fim, digo que ele sabe o que diz de Deus e da Bíblia porque, em hipótese alguma [não sei se você conhece...], ele teria escrito O Evangelho Segundo Jesus Cristo... posso até estar viajando, mas informe-se! :D

Diego
Umas pessoas gostam mais da bíblia, outras menos, outras não e outras odeiam.http://www.youtube.com/watch?v=g2bx6Lg_ps8Nesse vídeo, por exemplo, nós temos que lêem a bíblia e só conseguem ver o lado negativo dela. Em outros exemplos que eu não preciso citar, todos conhecem, há pessoas que lêem a bíblia e só vêem coisas boas.Tanto faz, conquanto que as pessoas não façam mal às outras por conta da religião, eu acho que tá tudo na paz. Ou não?

Ricardo
Bom de fato, sei que ele escreveu esta obra !!! mas ... será que ele sabe oq ele está dizendo ???? bom o fato de belos titulos não significam nada ... por que para mim ler naum é apenas uma atividade mecanica de alfabetizados mas sim uma atividade de mentes pensantes que refletem o que lêem e logo encaixam suas interpretações num limite plausivel do aceitavel. bom não sei se você já leu a biblia mas se leu provavelmente naum entendeu pq concordar com alguem só pq ele escreveu um livro e ganhou o premio nobel da literatura, realmente é um ato de idolatria cega ! (vide tese do monange) Portanto, retorno seu conselho... Imforme-se:D e ainda extendo Leia:D e apesar de redundante, afirmo Compreenda :D

Ricardo
Lembro que minha discursão naum é religiosa, mas sim analítica. Vamos ler e ter nossas opiniões e argumentar diante das nossas leituras!!!!Deixar os fatores dogmáticos e considerar o que nó podemos LER!!!!

Ricardo
maduro
Derivação: sentido figurado.completamente formado, desenvolvidoEx.: estrutura emocional maduraDefinição segundo Houaiss

Ricardo
talvez ajude a esclarecer possiveis duvidas !

Gabriela
rapaaaz, não queira insinuar aqui que eu sou pau mandado de escritor algum, não, ok? eu nunca tive saco de ler a Bíblia completa, e não nego que as partes que li foram de extrema 'não-importância', por parte, pra mim. e qual o problema se eu concordar com ele? eu gosto de pessoas que não se contradizem em opiniões, certo? e você quando se referiu ao 'idolatria cega' realmente não teve nenhum respeito, se é que assim que posso dizer, por minha opinião. não exijo aqui que você ou qualquer outro seja de acordo com a minha opinião ou a de saramago ou a de deus ou a da xuxa, porque usa monange. eu só quero deixar claro, aqui, que ler podem até ser para muitos, mesmo. e cada um tem várias compreensões... se a minha é diferente da sua, p r o b l e m a, não é mesmo?! eu só não gosto de gente que tenta bancar o entendido de tudo e fica falando aí, seguindo tradições e seja lá o que for!

Gabriela
Houaiss não sacia a minha real compreensão do amadurecimento. Não sou, nem pretendo ser.

Diego
Mas é justamente sobre isso que eu falo. A compreensão sobre a bíblia que ele teve pode ser diferente da sua, da minha, do zé que fez aquela parada no youtube, do Papa. E como a percepção dele é diferente da nossa, ele pode achar quaisquer coisas sobre Deus.E é lindo falar da bíblia, mas pouquíssimas pessoas lêem a bíblia de cabo a rabo. Agora seguir cegamente a bíblia pois algumas pessoas quaisquer falam que ela é perfeita, na minha opinião, é idolatria cega.Mas cada um é cada um e ninguém é de ninguém =P

Ricardo
realmente vc naum conhece maturidade e vai demorar a conhecer, não preciso lhe insultar ... pense nisso...bom, bjus gabi boa sorte ...Eu lhe desejo toda a evolução do mundo...Sugestão, sincera e honesta, leia a bíblia daqui a dez anos !!!! ( não interprete como ofensa por favor) Tudo sei que nada sei!!!! E qro que vcs me ensinem !!!!Sou declaradamente, comandado, de vários autores ... isso me faz ser pensante. Ah e isso me constitui como comandante de outros comandados... bom entender isso agora, é tudo!!!!

Ricardo
e todo mundo me quer bem (só pra completar a música) hehehhehhe Conclusão do dia:No a idolatria cegahehehhehehhehhhe Ministério da Saúde adverte aderir à campanha já é idolatria cega. huahuahuahuahuahuhauahuah Ah não posso esquecerNo a xuxa e ao monange

Gabriela
eu agradeço, ricardo, toda a evolução do mundo. creio que preciso, de verdade. só discordo de uma coisa, pode ser? ser comandado por alguns autores não te faz um "ser pensante", sabe? pode até ajudar a pensar, mas é muito mais um 'sou seguidor e creio piamente no que fulaninho diz'. por fim, gostaria de dizer, também, que um dia pretendo ler a Bíblia, e não creio que seja daqui a dez anos. daí você lê O Evangelho Segundo Jesus Cristo, certo? e aí a gente volta pr'essa discussão, digamos que saudável. ah, outra coisa... eu concordo com você, não nego: preciso amadurecer.mas como diria haia... "Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei."
pense nisso! :D

Ricardo
Já li baby!!!! ;).

Gabriela
então essa é a hora em que a gente volta pra discussão? HAHAHAHAHAHA!
brincadeira, baby! ;)

Diego
É impressionante como eu sempre me acho estúpido em discussões na internet. Eu sempre falo coisas que são completamente claras, segundo minha visão, mas as pessoas nunca entendem o que eu quero dizer, ou elas fingem para eu sentir isso...Enfim, não vou me explicar pois se não me entenderam até agora não vão me entender mais, mas eu deixo um videozinho legal de um herói de todo um povo.http://www.youtube.com/watch?v=R6oWw8O_1_YSe agora não houver reflexão nem com um espelho haveria.

Ricardo
Sujestão de leitura:A teoria polifonica do sujeito.Sei que parece chato estudar ligüística mas esse livro mudou minha concepção de indivíduo o livro disserta mais ou menos que nós, na verdade, não somo TÃO autonomos nas nossas falas que tem muito por tras disso tudo. FANTASTICO isso naum é ? esse artigo encontra-se no livro O dizer e o dito. Ah e vai servir pra trabalho de lingüística I tbm. Bom eu achei esse autor muito bom ele tem umas exemplificações fantasticas que torna a leitura muito agradavel. Trocando em miudos esse livro é um daqueles que nós não podemos considerar a leitura um saco

Ricardo
Pessoas, Debates em internet servem para a nossa evolução!!!! Vamos debater

Gabriela
olhaí, gentem, boa sugestão! =) vou ver se leio, prometo.

Ricardo
Pessoal acho debates muito saudaveis!!!Gabi adorei debater com vc mas vou ter que sair :(mas continuem postando amanhã eu leio os posts e agente comeca tudo de novo :) afinal estamos de ferias e se todo mundo concordasse em tudo o mundo seria uma merda né verdade. Estou muito orgulhoso de te-los como colegas bye bye see you tomorrow!!!!

Gabriela
igualmente, ricardo! eu também tou indo dormir daqui a pouco... boa noite procê! e hasta mañana, jajaja! quer dizer... até mais tarde! ;)



E como diria Rita Lee: No final "tudo vira bosta!"

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O que é, o que é?

Continuando a baixaria conversa abaixo... segue a charada-chave:

É o órgão copulador do homem. O seu corpo é cilíndrico e a extremidade distal é constituída pela glande, em cujo vértice se encontra o óstio externo da uretra. O prepúcio é a parte do (____) que cobre a glande quando o órgão não é ereto. Tem o comprimento de 10-12cm em estado de flacidez e de 15-16cm em estado de ereção.


Ficaapergunta!

Plágio

G diz:
É um canal com cerca de 18cm de comprimento destinada a conduzir a urina e o líquido espermático para o exterior. Abrem-se nela os canais ejaculadores e termina no óstio externo da uretra, na glândula peniana.

G diz:
hauahuaauahha

B diz:
Bem. O que tenho eu a dizer a esse respeito? Eu gosto é do que tem do lado de fora, mesmo. E, bom, isso de "líquido espermático" dá um pouco de medo, sabe? Quer dizer, melhor evitar e tal.
PS: 18 cm?

G diz:
HAUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUHAHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAUHAUHAAHUAHUAHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUAH
G diz:
muuuuito bom!

B diz:
É bom, mesmo.

B diz:
Por isso que tem tanto gay no mundo, né?

B diz:
Agooora entendi

G diz:
uhuuuum! uma pena! hahaha

B diz:
Questão de (bom) gosto.

G diz:
"O aparelho genital destina-se a formação de novos indivíduos com o objetivo de assegurar a perpetuação da espécie."

G diz:
ahuahauha

B diz:
Discordo. E... Como assim, tu tás decorando o livro de biologia?



OBS.: Muuuuito bom, hein?




(texto plagiado do blog de Brunildes)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Feliz Aniversário, Sou Andarilha!

Sabe aquela amiga que você escolheu pra chamar de irmã?
Sabe aquela pessoa que você admira sem cansar?
Sabe aquela amiga que você não consegue esconder nada?
Sabe aquela pessoa que você por mais perto que esteja, sente saudade?
Sabe aquela amiga que você pode contar para o que der e vier?
Sabe aquela pessoa que está contigo pra tudo e pra todos?
Não. Pode ser até egoísmo da minha parte - e dane-se quem achar que é mesmo - mas você, que está lendo esse post, não sabe! Porque essa pessoa-amiga de quem falo é MINHA amiga. E igual a ela NÃO há! Obrigada, Brunildes, e obrigada, Deus, por ter entrado e por ter posto em minha vida essa pessoa maravilhosa que você é! Que Ele lá de cima te encha de luz, luz e luz! Sempre! E tu sabes, né, Buní? Que eu tou contigo pra tudo! Pego o maior pau pra tu! OÊ! HAHAHA! Só pra descontrair... mas eu pAgo o maior pau, mesmo!
Segue, agora, a mensagem que, ainda, não chegou no teu celular:
"Brunildes, FELIZ ANIVERSÁRIO! Muita coisa boa no teu caminho! Que Deus te abençoe sempre e que eu possa, por séculos, te parabenizar neste dia. Te amo muito, irmã. E cada dia eu tenho mais certeza que é pra sempre. Beijo e Carpe Diem!"


Parabéns, TXONGA!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Daqui

Cansei disso aqui! Cansei de queimar meus neurônios! Cansei de pensar! Cansei falar!

Na verdade, eu não cansei de nada! E isso é o que me cansa, cansa, cansa, cansa.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

De dentro

Eu estava na parada do ônibus com uma amiga minha. Horas e horas esperando o nosso milagre, e nada dele vir. Conversas e mais conversas. Risos e mais risos. E eis que um carro pára ao nosso lado. Há duas pessoas dentro dele. Uma delas diz algo, eu não olho; quem olha é minha amiga, que está ao lado. E ela diz "Olha, Gabi, olha!". E eu olho. E essa pessoa me dá tchau e sorri. Foi o sorriso mais puro que já vi. Nenhuma criança me dera a oportunidade de ver tal sorriso. Mas aquele era uma criança. Não uma criança propriamente dita, mas possuía a alma de. Não me contive. Chorei...

domingo, 9 de novembro de 2008

Psicografia

¿Quién vay a hablar de amor, quién vay a hacer las cosas que yo no tuve el coraje de hacer? Entonces no quiero hablar de aquello que no pienso creer, yo quiero la tranquilidad de una vida entera. Tú eres más de lo que sé. No sé adónde te encontré, ni sé si encontraré, pero tengo la certeza de que te quiero como nunca, como siempre, como ahora te digo... así.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pecaminoso

Que vontade de fazer uma coisa errada. O erro é apaixonante. Vou pecar. Vou confessar uma coisa: às vezes, só por brincadeira, minto. Não sou nada do que vocês pensam. Mas respeito a veracidade: sou pura de pecados.

Clarice Lispector

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Escrevendo Palavras

Pra falar a verdade, eu não estou aqui, no meu blog, para falar coisa úteis e bonitas. Coisas estas que eu jamais fiz, apenas tentei. Tentativas frustradas, bem sei; mas tentativas que sem as quais, eu jamais teria conseguido expressar algos e algos que estavam no mais profundo eu que possuo.

Eu estava pensando, seriamente, na possível chance de minha pessoa ser analfabeta. Desconhecer o domínio da escrita. Seria eu um ninguém? Bom, num é querendo dizer que quem não sabe ler ou escrever não seja, conotativamente, alguém. Mas é que eu já não me vejo sem esse privilégio, entendem? Eu sei que muitos sabem ler e escrever, mas o sabem e o fazem por pura necessidade, ou por puro mecanismo. O que eu acho ruim. É que a partir do momento que você consegue expressar alguns de seus pensamentos, algumas de suas opiniões, alguns de seus mais íntimos sentimentos por meio de palavras no âmbito escrito é, pra mim, uma forma de libertação. É uma liberdade tamanha, que nenhuma palavra expressa por meio da voz poderia ter tamanho peso, tamanho pudor. Pudor? É. Pudor este que, ao ser expelido por vozes, ganha certa vulgaridade. As palavras quando escritas, falando sobre qualquer coisa que seja, dando sentido ao universalismo cujo todos os seres se encontram e, no meu caso, dando forças, dando idiossincrasias, dando poder... é uma integralidade incomparável. É, basicamente, tudo!
Enfim, não sei se viajei demais, não sei se consegui fazer as considerações que eu queria, não sei se me expressei a tal ponto de vocês me entenderem... Mas a essência do que eu queria dizer está aí, fato.

E faço das palavras de Haia, as minhas:
A palavra é o meu domínio sobre o mundo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Aniversário

Meu Deus, agora faz o favor de me explicar que dia lindo foi esse, o.k.?! Gostaria de agradecer aqui pelos recados deixados no orkut, pelas mensagens enviadas para o meu celular, para as ligações feitas para a minha casa, para as chamadas feitas para o meu celular, pelos e-mails, pelas visitas feitas lá na federal (que lágrimas foram aquelas, hm?), pela festa surpresa, pelos presentes, pelas conversas jogadas fora depois da aula... O meu muito obrigado para meus amigos e familiares. Vocês, definitivamente, são tudo na minha vida! E amanhã? Feeeeeesta na casa de Vacão pra comemorar muita coisa, né, não?!
Liguem para a polícia porque eu, agora, tenho dezoito anos! HAHAHA!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Maioridade

A maioridade vem chegando ...
Mas o peso da responsabilidade não!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Nunca

Nunca ninguém sabe se estou louco para rir ou para chorar...
Por isso o meu verso tem
esse quase imperceptível tremor...
A vida é triste, o mundo é louco!
Nem vale a pena matar-se por isso.
Nem por ninguém.
Por nenhum amor...
A vida continua, indiferente!

Mario Quintana






Na verdade, eu só queria dizer duas palavrinhas: TRÊS DIAS!

sábado, 4 de outubro de 2008

Musicalmente Refletindo

Eu estava pesquisando algumas coisas para um trabalho que eu tenho que entregar até quarta-feira. Para não ficar mais estressada do que eu estava, resolvi ligar o som do computador bem alto. As músicas seguiam aleatoriamente. Eis que começa a tocar Elis. E então, sem nem ao menos perceber, uma frase me soa muito poética. Na parede da memória Essa lembrança É o quadro que dói mais ...
Bom, eu ia fazer um monte de observações; explicitar algumas opiniões não tão formadas assim; repensar o que pensei. Certamente eu iria chorar.
E uma dúvida permanece: será que essa é uma forma de reflexão pessoal? E sigo com as pesquisas ...
Não estou me entendendo muito bem. Aliás, começo a achar que nunca me entendi muito bem ...

domingo, 28 de setembro de 2008

Emancipação Dos Parágrafos

Hoje, por assim dizer, eu estava pensando na importância de um ser humano para alguém. O tanto de sentimento que é construído em cima de uma pessoa é forte. Chega a pesar. É denso. E é justamente essa densidade que nos prega ao chão.

Após anos convivendo com alguns e se apegando aos mesmos, você percebe que não pode mais viver sem. E é o viver sem que me assusta. É o viver sem que me faz pensar no quão frágil sou, no quão dependente que sou. Necessito deles para sobreviver, já que pouco se faz do viver.

É fato que chega um momento em sua vida que você há de se separar daqueles queridos. Por circunstâncias diversas. Eis que você acha que já não mais sobreviverá sem eles, entretanto o seu coração, por mais frágil e sensível que seja, prova o contrário: você sobrevive, com uma dor. E aquela densidade se faz menos densa, como se você perdesse aquele significado que encontrara para, ainda, existir. A respiração é teimosa. O coração rebela-se. E ele pulsa. E o oxigênio insiste em circular.

As lembranças exercem um poder incrível de oposição.
Lágrimas e risos.
Ódio e amor.
Saudade e saudade. Daquilo que nem ficou.

Acho que é por isso que dizem que os olhos são o espelho da alma. E os meus estão imersos num mar salgado, numa tentativa incansável de secar este mar.

Parece difícil. Está difícil. É difícil. E permanecerá, de 2007 para lá, difícil.

domingo, 21 de setembro de 2008

Freira Pra Sempre!

Personagens da vida real: (E)u, (B)runa e o (C)oroa.


(C) - Querem chiclete? (mão levemente encostada em meu ombro)
(B) - (cara de "oi?") Não, obrigada!
(E) - (cara de "hã?") Não, obrigada!
(C) - Quer dizer que beijo hoje não, né?
(B) - (cara de "meldels")
(E) - (cara de "eletádebrincadeira,né?") Hehe. Não, mesmo!
(C) - Então, sexo nem pensar, né? (mãos, agora, balançando sem parar no meu ombro)
(B) - (a vergonha causa a vermelhidão excessiva, no rosto, como resposta)
(E) - (cara de "eleperdeuanoçãodoperigoouéimpressãominha?") Não, amigo! Freira pra sempre!!!



E aí, gentem, como faz? O que deu nesse cara? Muito álcool ou muita marijuana? Meu irmão, curta a sua só!
Aviso logo que Zequinha, quando soube disso, quis matar esse no-notion. Pronto, falei!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vacaciones

Por que cargas d'água eu preciso saber analisar, segundo A Poética, de Aristóteles, aquelas obras gregas, hm?
Euh keruh fehriax gentem! Urjentementem!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

cotidiano

Eu estava comentando com Bruna, amiga minha, que eu estava com vontade de postar alguma coisa no meu blog, e o problema todinho, ainda, era a falta de inspiração. Ô maldita inspiração, viu? Tou começando a achar que num existe porcaria de inspiração nenhuma, que é pura safadeza da minha mente, ponto. Aí, chego eu, aqui no blog, e o sinto tão ... vazio! Eis que, depois de muitas tentativas de pensar em algo que preste, eu decido falar sobre o meu dia de hoje. Não que isso daqui seja um diário, se bem que num está tão longe disso (hehe), é que eu queria encher panqueca, mesmo.
Enfim, eu, ao acordar, não me demorei muito em casa. Fui direto tomar banho, trocar de roupa, almoçar e pegar meu ônibus pra Federal. Chegando lá, fui abordada por uma senhora que pedia dinheiro, e eu não dei (maldade? Talvez. Mas minhas moedinhas não queriam sair da carteira, aviso); legal foi eu já ir me distanciando e a senhora dizer que sabia que eu tinha Jesus no coração e, depois, desejou que eu tivesse uma boa aula. Realmente ela acertou. Quer dizer, quase acertou, mas acertou. (Oi?) É que eu praticamente não tive aula. Bom, voltando ... Depois disso eu segui pro laguinho de lá da Federal com minha amiga; ficamos conversando potocas e mais potocas, ela rindo do meu "desespero" com os inofensivos (engasga) patinhos de lá e rindo, também, da vergonha pela qual passei ao proferir a frase 'aquele corno azul'. Tá, gente, só porque na hora passou um cara com, justamente, uma camisa azul... Tsc tsc tsc, sem graça! Aí, depois de tantas conversas fui pro gramurôso CAC, o point. Encontrei com outra amiga minha e ficamos, pra variar, conversando besteira. Quando se aproxima da hora da aula, subimos as longas escadas (sedentarismo reinando, O.K.) e nos dirigimos ao nosso "camarote". Ficamos conversando com alguns colegas e aprendendo LIBRAS. Depois de uma hora de espera pela professora, chega uma colega de classe nossa com uma ata e dizendo que não iria ter aula etc. Descemos as escadas e eu, a brilhante jumenta, invento de dizer pra Julianna, ao ver Ariano Suassuna: "Julis, vamos ver a aula dele?!". Pra quê, Gabriela? Pra quê?! Irrecusável proposta. Fomos lá fora comprar uma garrafa de água, mas antes disso, ao sair do CAC, ouço vozes! (onomatopéia de suspense, por favor) E depois de três gritos clamando meu nome, resolvo me virar. E quando viro ... era meu professor de Espanhol 3. CARAMBA! Meu coração acelerou e, indo ao encontro dele, os pensamentos pessimistas atormentavam minha mente "meu Deus, que terá eu feito?". Rá! Num era nada demais, era só um aviso básico. De volta ao CAC, fomos dar o ar de nossa graça na aula de Ariano (humildade acima de tudo, galere!). Acabada tal aula, iríamos ao banheiro quando, de repente, encontramos Bia, uma colega da turma de Espanhol, e, ao lado dela, Rita (só assim, em pleno acaso, eu a conheceria, mesmo! "é você!!!" hahahahaha). Então, depois de algumas palavras trocadas, eu e Julianna partimos para o banheiro, depois do banheiro fomos ao nosso ritual de sempre: comprar chocolate! E o pior de tudo foi que acabamos por nem comprá-lo. Fomos comer besteira e jogar conversa fora lá em Belotto (tá, não me peçam pra escrever esse nome corretamente, O.K.?). Passados alguns minutos, recebo uma mensagem de Cher dizendo que minha aula, de Metodologia do Estudo, tinha começado e estava acontecendo numa sala lá a qual eu nem sonhava onde ficava. Fomos eu e Thayse correndo, em busca da sala perdida e, por incrível que pareça, a primeira sala que abrimos a porta, era a sala onde estava acontecendo nossa aula. A aula acabou meia hora depois, e eu fiquei desolada lá no vrido do CAC esperando a toupeira da Julianna chegar. Mas antes de encontrá-la, vale salientar que ela me deixou maluca, né? À procura dela. O que importa é o que interessa, e o que interessa é que eu a encontrei e junto com ela estava a Top e Diogenes. Resumindo a história: ficamos eu, a Top, Julis, Vinícius, Diogenes conversando potoca; até que chega Tuxo e, logo em seguida, Chuchu.
Poxa, acho que posso dizer que meu dia foi "mara"! E digo logo que eu num vou terminar necas de catibiribas porque o meu dia termina aqui, nesta pitomba de blog escrevendo o que eu nem deveria escrever. Por hoje - e por alguns dias a mais - é só!
Adeus!

domingo, 14 de setembro de 2008

Eis a questão

[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
Gabi
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
escrevesse alguma coisa niva
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
nova*
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
no teu blog?
Gabriela! diz:
escrevi nada :/
Gabriela! diz:
inspiração nenhuma
Gabriela! diz:
:]
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
escreve o quanto eu te amo
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:

Gabriela! diz:
dizendo como?!
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
"Hoje, meu primo falou no msn assim: Gabi, diz o quanto eu te amo no teu Blog"
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
pronto
Gabriela! diz:
beleza, creuza! vou postar!


Acreditar ou não acreditar? That is the question! (6)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

liberdade de uma insana

Uma das melhores coisas que uma pessoa pode sentir é a liberdade - pelo menos eu acho isso. Esse sentimento de liberdade, pelo menos desde agosto pra cá, vem acontecendo no dia de sexta-feira, já que depois da sexta vem o sábado e depois do sábado vem o domingo (é nada!) e eu não tenho aquilo chamado aula! Não que eu não goste de aula, eu até gosto. Mas é que eu tenho tanta coisa pra fazer que chego a me saturar e apelar por uma folguinha. E hoje, mais do que nunca, eu implorei para que a sexta-feira chegasse. Até porque, né, ter uma prova, com uma questão e quinze dias pra fazer, num é tão legal assim. Além de mais um trabalho, um seminário, mais uns oito livros pra ler, umas cinco xerox pra analisar, uns três capítulos pra estudar ... Jesus, me chicoteia! Acho que vou pirar! Acho? ...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Estranho ...

Hoje eu acordei com uma louca vontade de postar a foto do Word Trade Center sendo destruído. Vai ver que é porque hoje está fazendo sete anos do acontecimento e coisa e tal. Ou sei lá, vai ver que é porque eu estou ficando maluca, ou porque isso seja apenas um outro plano espiritual no qual me encontro. Mas isso num está nada bem, de fato. Que estranho ...

E está aqui a foto que eu queria postar. Pronto! Saciei a minha vontade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O que é preciso?

Não é que hoje eu tenha decidido filosofar sobre as chagas do mundo, nem sobre as maravilhas dele. Mas é que eu , ontem, ao dormir, estava ouvindo uma música bem conhecida de Renato Russo. É aquela que diz bem assim "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...". Esse trecho diz realmente o que eu queria, hoje, dizer aqui. Eu queria dizer mais, mas é que toda vez que eu leio/ouço essa parte da música, me dá uma vontade, que vem lááá de dentro, de chorar, chorar compulsivamente. Mas me atenho aos meus mais íntimos controles, e engulo, secamente. Afinal, é preciso.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Apocalipse

O meu fim está próximo. Sim, e bem próximo por sinal ...

sábado, 6 de setembro de 2008

/comofas?

http://br.youtube.com/watch?v=rVjibkJ8ezY&feature=related

Como assim, Vanessa? Ah, meu nome é Fábia!
maconha estragada, sim, deveria ser ilegal!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Fikdik

Era uma vez ... O.K., num era nada de uma vez! É que eu não sabia como começar esse projeto de texto. Bom, uma dia desses eu fui comer comida mexicana num restaurante aí. Enquanto eu estava comendo, a mesa ao lado começou a cantar "parabéns pra você" para uma senhora lá. Eu, automaticamente, começo a bater palmas e a cantar junto, claro; até porque eu adoro aniversário (pelo menos por enquanto)! O que me deixou mais triste no restaurante, foi o fato de ninguém, eu disse NINGUÉM, ter cantado junto, sabe? Sei lá, não sei qual motivo, mas fiquei triste. Passados alguns minutos, 15 no máximo, chega uma garota, de seus 11/12 anos, do meu lado com um pedação de bolo na mão. Eu, sem entender nada, fiquei estática. A menina sorriu e, vendo que eu não iria reagir, colocou o pedaço de bolo na minha mão. A única coisa que consegui fazer foi sorrir e soltar um gentil "obrigada". Minha genteeeem, eu fiquei morta de vergonha! Quase que eu não comia o bolo se não fosse minha tia dizendo "vai, Bi, come logo pra não fazer desfeita". (...)
Moral da história: quando alguém começar a cantar parabéns num restaurante ou em qualquer outro canto, cante junto! Você nunca saberá qual a recompensa que terá! Fikdik!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

exemplo

Eu 'tava pensando numa coisa hoje ao pegar o primeiro ônibus pra ir pra Federal. Foi que essa semana eu tinha pego um ônibus e, neste ônibus, havia subido junto comigo um homem. Eu ajeito minhas coisas, me sento e quando dou por mim, aquele homem que subiu comigo no ônibus, ficou em pé no "corredor" e começou um discurso. Assim, o discurso foi meio fraquinho, sabe? Ele disse que não iria começar falando em desgraças, mas que era, como nós que estávamos no ônibus, mais um desempregado no Brasil (pois é, ele disse isso). Enfim, o que eu queria dizer é que esse homem arranjou uma maneira muito legal de "arranjar dinheiro", sabe? Porque, ao invés d'ele ficar pedindo esmola na rua, nos ônibus ou em qualquer outro canto da cidade, ele simplesmente faz uma apresentação (super engraçada, vale salientar!) com um tipo de mamolengo. Eu achei super interessante essa alternativa de trabalho autônomo, de verdade. Acho que todos deveriam tomar como exemplo a iniciativa desse homem. A única coisa que eu não gostei em toda a apresentação foi que eu, insaciável como sempre, estava com uma vontade enorme de gargalhar no meio do ônibus, mas fui, de certa forma, reprimida por minha vergonha. Ah, não vale! Eu queria ter rido de me acabar, poxa!
SIIIIM, GENTEEEEEEM! Outra coisa que eu ia comentar segunda-feira aqui e não postei ... É que o jornal Aqui PE está fazendo o maior sucesso na cidade do recife! Segunda-feira uma das reportagens era "Você levaria seu companheiro para uma suruba?". Enfim, fica a pergunta! Adiós, muchachos!

sábado, 23 de agosto de 2008

patriotismo sacana

Até porque as virgens do nosso país são mais virgens que quaisquer outras porque elas têm dois hímens - um atrás do outro.
Palavras da salvação... graças a Anco!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

repressão!

- "Besame, besame muuuucho, como si fuera esta noche la ultima veeeeez..."
- Gabriela... comporte-se!
- (cara de assustada)
- Comporte-se ...
- Desculpe!
- Gabriela, comporte-se!


QUE REPRESSÃÃÃÃÃÃO, rapaz! Estou, definitivamente, constrangida e reprimida! Acho que vou ali... ver quantas unhas eu quebro ao me jogar da janela do meu quarto ...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

e que venham, mesmo!

Eu chego por volta das 6h50min lá na faculdade, né? Sentada, absorta no meu livro cuja história estava altamente empolgante, escutando os passarinhos "cantando", vendo o povo entrar nos prédios, etc. Passados uns quinze minutos, chegam duas amigas minhas. Conversa vai, conversa vem e, de repente, uma delas me mostra um jornal o qual eu jamais havia visto. Juro que fiz o maior esforço para lembrar do nome do dito cujo para indicá-lo como piada diária, cultura inútil, ou algo do gênero pra vocês; mas, gente, o jornal é TÃO bom que eu esqueci o nome, sabe? Assim, essas coisas acontecem, né? Bom, eu pego o jornal, e quando vou abri-lo minha amiga dá aquela informação que vai me fazer, preconceituosamente, rir por alguns segundos. A informação? ah, simples: o jornal lhe custara cinqüenta centavos. Tudo bem, tudo bem. Ainda assim eu me arrisquei a folheá-lo, a tentar apreciá-lo, mas não teve jeito. Meus descontroláveis risos tomavam conta do eco que se propagava no "pátio" do prédio em que eu me encontrava. Eu ria como uma louca, como uma descontrolada, mesmo. Eu, apesar de todos os meus atos mais sem noções praticados, ria daquele jornal meio maluco, meio engraçado e meio, de fato, surpreendente. Rindo daquilo que num era nada demais, daquilo que era apenas uma manchete. Mas, gente ... minha geeente, quem danado escreveria tal manchete dessa maneira, hein?! Prestem atenção em tamanha criatividade, em tamanha ... perspicácia:

E, para quem ainda não entendeu, a notícia se tratava da seleção de futebol do Camarões. Nossa, nossa, nossa. Eu, como sempre, não resisti, né? Tive que bater uma foto para deixar registrado tamanha inovação no jornalismo pernambucano. É isso aí, pessoal! Continuem assim que vocês vão looooonge!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

desaba(fo)!

Eu estou cansada, com um sono inconsumável, com fome de biscoito de chocolate (abstinência pesada, mas eu chego na marca dos três meses, galera!), com dor de cabeça, com uma topada no dedão do pé esquerdo, com uns três livros pra ler até sabe-deus-quando, com vontade de faltar aula amanhã (adivinhem qual motivo!? metodologia do estudo é um tiro no meu ovo esquerdo!), com vontade de matar Galvão Bueno ... E, também, estou sem dinheiro, sem paciência, sem vontade, sem inspiraçao (pra variar, né!?), sem saco pra fazer discussões filosóficas e, até mesmo, sem saco pra estressar os outros. Mas o melhor disso tudo é que vou levando com aquele-básico-e-essencial-bom-senso-de-humor. Sem mais, mas. (?)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

vergonhas universitárias

Começar o dia de aula descendo dois andares correndo porque dois colegas ficaram loucos ao saberem que Ariano Suassuna estava lá no CAC foi uótximo! Esbarrar com o professor na escada enquanto nós corríamos e "avisá-lo" que iríamos chegar atrasados em sua aula pra tirar foto com Ariano foi, no mínimo, sem noção. Enfim, alguém agora me responde o motivo pelo qual eu corri desesperadamente atrás dele? Vai ver que o "coooorre, Gabi" exerce muito poder sobre a minha mente; ela obedece, incrivelmente! (e olhe que eu nem curto muito Ariano, hm?!) Ah, mas isso num foi nada. Legal foi quando eu gritei lá fora "cooorre, minha gente, eu estou perdendo aula de Albeeeeertooooo!". Lá fomos nós, feito loucos, subindo os dois anteriores andares para não perder o início da aula. Não, e o melhor é ter que ouvir as gracinhas do professor, né? "E aí, tiraram foto com Ariano? É, porque tirar foto com Ariano é mais importante que minha aula, né?" ¬¬
Engraçado, né? Naaaada disso. Engraçado foram os meus micos pagos em plena sala de aula. Estes, eu nem prefiro comentar. É melhor deixar de lado. Vai ver que, assim, o meu trauma vai passando ... É num dia como esse que eu tiro a lição: Gabriela, aprenda a ficar calada!

sábado, 2 de agosto de 2008

Surubamia

Ontem eu estava conversando com um amigo meu, pelo MSN, e não sei como a gente chegou numa discussão sobre poligamia. Eu até disse a ele "Tiago, isso vai ser tema de um dos textos do meu blog!' - mentira, eu não o chamei de Tiago. Bom, deixando esses detalhes de lado - que eu os utilizei só como forma de começar esse texto-, eu fiquei pensando cá com meus humildes neurônios como seria a poligamia aqui no Brasil. O incrível foi que eu pensei só em baixaria, pensei que não ia prestar, cheguei ao ponto de pensar que é errado e tal e coisa (tá, vale salientar que isso, aqui no Brasil-il-il, é crime). Mas será que esses pensamentos foram movidos pelo medo? SERÁ?! (cara de passada)
Nããão, pessoal! A poligamia não pode ser coisa ruim. Até onde eu saiba, a palavra 'poligamia' deriva do grego (ah, os deuses gregos!) que quer dizer 'vários matrimônios'( o que tem de mau nisso?). A poligamia, caramba, acontece até no Reino Animal! Por que esse susto todo quando isso ocorre com o homem, ser genérico, hm? Será que o sexo masculino tem esse feitiche em todo canto do mundo? Ou será que todas as mulheres têm esse medo ou desejo, também? Pára tudo, pára tudo que isso daqui tá ficando uma grande bosta, brasil! Se bem que dando uma pesquisada aqui na Internet, achei uma coisa que eu desconhecia: há o termo poligamia que é usado para um homem com muitas mulheres; e há o termo poliandria que é usado para uma mulher com muitos homens. Uau, né?
Bom, segundo o vocabulário popular, essa putaria toda tem um nome bem peculiar: SURUBA (Tiago me ajudou relembrando tal palavra)!!! É, gente, isso mesmo! E, por favor, um VIVA pra Surubamia posta em prática nos últimos ... "nossa, perdi as contas" (SILVA, Maísa.) anos.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

desgostos musicais

Qual foi a do meu vizinho hoje, hein? Alguém pode informá-lo que Katinguelê, Karametade, Art Popular e afins já estão fora de moda, hm?! Juro que estou com medo de já, já, ele inventar de colocar É o Tchan. Aí, sim, eu poderia surtar e seguir a tendência do momento: aquela musiquinha brega do Gato, sabem? Não, vocês não sabem. Creio que não. Deixa pra lá. Até porque ... o que é que eu estou falando, HEIN?!

Chega de perguntas e verbos no modo imperativo por hoje!
(hãããã?!)

sábado, 26 de julho de 2008

Filha do Pasquale

- Professoooor, essa questão tá errada! Não existe "os brasileiros somos"!
- Minha filha, isso é uma silepse!
- Silepse? (cara de desentendida) Mas o que é uma silepse?!

Como é que um ser, dotado de inteligência, que estava no terceiro ano do ensino médio não sabia o que era uma silepse?! (Tá, vamos dar um desconto, pessoal. Ela era de 'saúde'.)
A gente somos inútil é uma silepse?! Ah não! Preguei chiclete na cruz! Parem, parem, parem! É demais pra uma mente tão sensível como a minha.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

impotência

Quarta-feira, 23 de julho de 2008.
Horário: 9h13min
Local: Avenida Governador Agamenom Magalhães.
Ponto de Referência: Próximo ao estabelecimento da Mc Donalds.

Estávamos eu, minha mãe e minha avó dentro do carro seguindo caminho para uma parada próxima à praça do Derby, ou coisa do gênero, para que eu seguisse o meu destino e elas o delas! Nós, enquanto o semáforo estava fechado, estávamos conversando sobre alguma notícia que se passava na rádio. Juro que eu estava desatenta, olhando para outro plano espiritual quando minha mãe diz:
- Olha, mamãe, que mala!
Automaticamente me viro para a outra janela para ver tal garoto e começar uma discussão com minha mãe, porque isso sempre acontece quando ela define um garoto mal vestido e sujo de "mala" (Eu não gosto disso. Não sei o motivo, mas eu não gosto.). Quando eu invento de abrir a boca pra dizer "eita, mãinha, lá vem a senhora com esses paradigmas banais!", é quando o MALA se levanta da calçada donde ele estava sentado e se dirige à um carro muito próximo do nosso. Eu, na minha santa inocência, apenas penso que ele vai pedir algum dinheiro e, assim, seguir para os outros carros; já que isso, aqui em Recife, é vício comum, né?! Mas não, o indivíduo não queria a esmola do bom cidadão, ele queria mais. A sede dele era de alguma outra coisa, era amargo, era pior.
É quando esse garoto, de mais ou menos 13 anos, vendo que a pessoa não iria dar dinheiro por boa vontade, resolve mostrar a arma que estava camuflada em seu short. Minha mãe, em um ato automático, começa a gritar no carro, rogando por todos os santos desse mundo, entrando num desespero que começou a me assustar. Enquanto que eu permanecia calada, imóvel, estática; só um órgão parecia existir dentro de mim: meu coração. Esse, sim, não parava de me mostrar que estava vivo, veemente. Nossa, eu realmente não sabia o que aquele garoto estava pensando, quais os valores que ele julgava necessário nessa sociedade de ... merda, ou até mesmo qual o valor de um trauma, o que um trauma causaria numa pessoa. É, ele não estava nem aí. Provavelmente ele não tinha o que perder nesse jogo, não tinha.
Minha avó, querendo "ajudar" aquele ser que se encontrava no carro da frente, resolve pegar a carteira dela e retirar algum dinheiro. Eu, sem entender, pergunto o que ela estava fazendo. Ela diz que vai abrir a janela pra dar o dinheiro ao menino. Louca, ela?! A princípio pensei que sim, mas não era isso um ato de loucura. Era um ato de coração bom, generoso e amedrontado. É aí que não só uma pessoa no nosso carro começa a gritar, mas, sim, duas! Eu, gritando:
- Vovó, NÃO! A senhora endoidou, foi?! Pelo amor de Deus, nãããão!
Essa cena que, para você que está lendo, parece ter demorado uns dez minutos, não passou mais do que os segundos daqueles semáforos que marcam o tempo com alguns pontinhos, sabe?! Pra mim, aquilo pareceu durar a eternidade que cada segundo podia oferecer naquele momento. Eu, obviamente, não me sentia confortável naquela situação. Foi aí que o sinal abriu e minha mãe, sem nem pensar em nada, meteu o pé no acelerador como forma de se libertar (ou salvar-se) dali, daquela prisão que nos tornava impotentes, incapazes, infelizes ...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

limitação

Depois de séculos, leia-se dias, sem postar aqui, resolvi postar qualquer coisa. Qualquer coisa, por incrível que pareça, não é tão fácil de escrever. Principalmente quando sua vida está naquele agito eterno de domingo à noite. Eu, pra fazer esse post de hoje, já pensei em (quase) tudo. Até sobre a morte de Dercy eu pensei em escrever. Mas não, nenhum assunto me apeteceu. Eu poderia falar sobre várias coisas; o mundo me oferece uma infinidade de assuntos ... mas meu pensamento é limitado. Esse limite é necessário, a falta dele me assusta. Eu fico com o limite. É aquilo que, agora, me convém.


Obs.: a pontuação desse post está diretamente proporcional à minha respiração. Obrigada.

terça-feira, 15 de julho de 2008

da espera

Sabe aquela coisa inanimada que você sente quando aquilo que você mais desejou nos últimos três anos de sua vida, que você mais quis, que você mais cobiçou, que você mais sonhou, que você mais pôs expectativas e todas as outras funções que o 'que' possui, está para acontecer? E aí você, de repente, se dá conta de que os dias para tal podem ser contados em horas e, até mesmo, em segundos ...


A espera está terminando, e eu estou à.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

da perseguição

Bom, eu não sei o que está acontecendo comigo, mas a mania de perseguição me persegue.



VIU?! VOCÊS VIRAM?! =O

segunda-feira, 7 de julho de 2008

o óbvio

Estava eu, tendando a máxima concentração para assistir ao filme, sentada e relaxada na sala de aula. Quando, de repente, ouço cochichos atrás de mim. Movida pela curiosidade, comecei a prestar atenção no que aquele ser estava dizendo. A cena que se passava no filme era a de um velório, sabe? Algo muito triste, meloso e aquelas coisinhas mais. É quando o infeliz, que estava sentado atrás de mim, resolve soltar um comentário "nossa! que coisa fúnebre!". É na-da, pô! Que é isso! Ilusão de óptica, sabe?! Tá, a curiosidade me prega cada peça ...

domingo, 6 de julho de 2008

Feliz Cumpleaños, abuela!

Em cada gesto seu sinto cuidado, sinto carinho, sinto um quê de proteção. Não me gerou, mas perdeu noites de sono quando eu insistia em não dormir. Dividiu suas alegrias, partilhou suas angústias comigo. Contei para o que precisei, nunca me deixou na mão. Já me estressou com cuidado doentil, e eu não entendia. Quis que eu nunca crescesse, mas me ensinou a ser mulher. Mostrou-me princípios, me ensinou caminhos mas nunca fez as minhas escolhas. Já me fez chorar de saudade, mas me proporcionou várias risadas sem fim. Somos dois dramas eternos ligados pela linha do "destino". Participamos de um jogo chamado vida, com uma equipe chamada família. Quase dezoito anos de mútuos sentimentos. Mais um ano de vida. E somos aquela espécie de almas gêmeas. Meus pedidos? Que Deus dê mais uns trinta anos de caminho para trilharmos, mais uma vez, juntas. Uma frase? Eu morreria por você!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Há algo errado

Sorte de hoje: Você é muito expressivo e otimista nas palavras, nas atitudes e nos sentimentos.


Raros são os dias em que entro em meu orkut e procuro pensar na "sorte de hoje" que tem na página inicial dele. Penso, penso e penso. Alguma palavra me incomoda. Desisti de gastar meus neurônios com tais pensamentos e resolvi achar que há, sim, há algo errado.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

(nada) por acaso

Inconstante. É, ele mesmo. O tempo. Você não vive os mesmos segundos, muito menos os milésimos deles. É assaz estranho achar que o acaso existe. E muito mais estranho, ainda, é pensar que nada é por acaso, anulando, assim, a existência dele na vida humana. Dizem por aí que se você conheceu uma pessoa numa fila de banco e hoje vocês são melhores amigos, isso é o destino; isso não foi por mero acaso dele, do destino. Coincidência? Também não. Será que pra tudo o que vivemos e presenciamos há uma explicação? Há perguntas sem respostas, e respostas que não precisam de perguntas. É fatal, é hermético, é inerente à.
O fato é que estou aqui há exatamente quarenta e cinco minutos e não consegui sequer descobrir o significado do nada, do por e do acaso. Vai ver que o destino teima contra, ou eu mesma que não quero desvendar. Perde a graça, o sentindo, a essência.

terça-feira, 1 de julho de 2008

aquela revolta


É incrível o poder da chuva, sabe? Tanto faz ela provocar tamanha felicidade pra uns, quanto raiva e tristeza pra outros. Eu fico com a segunda opção. A chuva, na minha vida, só consegue provocar danos. Ela é um fura-esquema. É, isso mesmo! Um estraga-prazeres! A única vantagem que ela me dá é o de conseguir aliviar o calor infernal cujo Recife se encontra. Ah, a outra vantagem que ela me dá é o de sempre conseguir com que eu escreva algo sobre ela. Seja uma aventura, uma ponta de revolta ou um pedido para que pare. Tá, eu sei que na casa da chuva - as nuvens - não tem Internet. Mas o apelo via qualquer meio de comunicação é válido, né? Até oração elas escutam! Vai saber ... Ah, mas isso tudo é culpa de São Pedro e da sua mangueirinha frouxa!

Fantástico, São Pedro! Fantástico! Eu num queria sair hoje nem ontem, mesmo! Unf!

sábado, 28 de junho de 2008

Programa-de-índio

O que fazer numa tarde de sexta-feira enquanto há boatos de greve dos motoristas em sua cidade? Quiçá ligar para o seu amigo, o seu companheiro de aventura, para chamá-lo para um pseudo-programa legal. Hora e local marcados para o encontro, seguimos em uma viagem de, mais ou menos, meia hora. "Meia hora uma cebola! QUARENTA minutos!". Chegando ao local de nossa programação, seguimos diretamente para o cinema para comprarmos o nosso ingresso. A sessão seria, pontualmente, às 16h15min. Faltavam longos cento e quinze minutos para o início do filme. Enquanto isso, fomos procurar o que fazer. E o que achamos? Nada! Até aí tudo bem, né! Quando já se aproximava da hora de nossa sessão, nos encaminhamos para a sala do filme. Assistimos ao filme, estilamos com o chulé alheio, demos algumas risadas e pronto: estava dada a largada para a nossa aventura. São Pedro não havia nos dito que Noé iria descer à Terra para a construção da sua segunda Arca. Saímos debaixo de uma chuva - leia-se TORÓ -, dividindo um guarda-chuva super-mega-hiper pequeno. Tá, não tem pra quê reclamar, né? Antes um guarda-chuva na mão do que dois voando. Voando? Eu disse voando? Pois é, caros amigos, a ventania quase levou a coleguinha de vocês aqui com ela. No meio da parada, Gabriela começa a gritar por socorro e Tiago berrando "Seguuuuura, Paulicéia Desvairada!". Até aí tudo bem, sabe!? Ruim é quando o ônibus inventa de não passar justamente quando mais precisamos. Parece que ele até adivinha, né? Não, não o ônibus. O motorista, claro. Mas eu ainda acho que ele faz isso de propósito e com propósito. Só pode! Depois de vários ônibus com sentido fim-de-mundo, Tiago me obriga a entrar num ônibus o qual eu não sabia nem para onde iria. Mas discutir com ele foi algo impossível, sabe? "Vaaaai, Gabi! Entra logo! O ônibus vai lotar, Gabi, entra!!!" Depois de um argumento fatal como esse, seria loucura não entrar logo, né? Pra nossa sorte, ainda havia lugares pra sentarmos. De repente, como quem não quer nada, o ônibus lota! E uma mulher acompanhada de dois homens resolvem conversar. Nós, eu e Tiago, como não tínhamos o que fazer, ficamos escutando a conversa deles. Atentos à tamanha intelectualidade, quase pusemos as tripas pra fora ao ouvir a mulher dizer em alto e bom tom "É que eu gosto muito do povo da Índia, sabe? A cultura indígena é muito bonita. Os índios são pessoas 'blablablá'." Nossa, gente! Nossa! Eu juro que eu tentei me segurar para não rir, mas ao ver a cara de Tiago ao ouvir tamanha perspicácia, não pude evitar: caí na gargalhada. Mas sem deixar de ser discreta, claro. Discreta? Eu quase que me jogava da janela! Eu só poderia estar louca ou surda. Mas não, o pior é que eu não estava nem louca, nem surda. Senhor, tende piedade da humanidade! Depois de vários embrulhos em nosso estômago, decidimos descer do ônibus e ir andando pra casa de Tiago. Agora me respondam PRA QUÊ! Que invenção foi essa? A invenção rendeu dois toupeiras chegando ensopados em casa, com um frio de la miséria e cansados.




Mas agora eu fico me perguntando: que graça teria sido o nosso programa se ele não terminasse sendo um programa-de-índio, hm?!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Preguiça

Depois de tantos gritos inúteis clamando por minha mãe, eu resolvo, diretamente do meu quarto, ligar para a minha casa. Sim. Para a minha casa. Só assim, provavelmente, minha mãe responderia aos meus apelos.


- Alô! (?)
- Mãe?!


(silêncio)


- Diz, Gabriela!
- Ó, a senhora esqueceu de comprar o vanish.
- Não, não. É que ainda tem um cheio lá no armário.
- Ah é? Ah, então tá!
- Eu num acredito, não, Gabriela! Eu num acredito, não!
- Hã? O que foi, mãe?
- "O que foi"? VAAAAAAI, toupeira Mizoca! Desmiolada!
- (risos incontroláveis)

tu tu tu tu tu tu ...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Purgatório


Final de ano. Aula de Física. Turma misturada em humanas, exatas e saúde. Parte da turma sentada na frente, muito atenta, sugando até a última gota de conhecimento do ser que se encontra no palco. A outra parte, porém, encontra-se dispersa, conversando, lendo algum livro interessante, estudando qualquer outra matéria, trocando bilhetinhos ... Bilhetinhos? Pois é, pois é, pois é. Não há meio de comunicação mais eficiente para tirar você do tédio e não atrapalhar a aula (não que você não queira atrapalhar a aula. Claro! Você não quer ouvir reclamações do professor e , muito menos, ser mandado para a coordenação.).
Eu, totalmente imersa nas letras da minha melhor apostila, começo a não ter mais paciência de fazer nada e resolvo mandar o meio de comunicação mais eficaz para a minha amiga que senta atrás de mim (Júlia, vulgo Jubs):

"Jubs! Eu quero uma bazooka pra me matar! BOOM! Morri!"

Jubs numa tentativa de me ajudar, ou não, responde:

"Olá, Gabi Alminha! Seja bem-vinda à morte! Mas quero te informar que mesmo estando morta ainda faltam dois minutos de aula!"

Ela bem que poderia trocar o "ainda" pelo "só", não é? Mas não ... ela quis enfatizar que eu, mesmo depois de morta, ainda iria sofrer DOIS MINUTOS até chegar ao paraíso: a hora da saída (lê-se liberdade)! Eu, já conformada com a minha estadia no purgatório, respondo apenas:

"Eu num 'güento mais essa aula! Já fiz a apostila de Espanhol quase toda! ¬¬"

Ela, Jubs, vendo o meu estágio profundo de depressão misturado com o tédio, diz:

"Relaxe, pô! Todo mundo aqui atrás já se matou, inclusive eu! Buuuuuuuuuu...!"

É aí que eu paro um pouco, reflito a situação e imploro ao Senhor: meu Pai, se o purgatório for igual a uma aula de Física, me mande direto para o inferno, O.K.? Sem escalas!



sábado, 21 de junho de 2008

questionamento inocente


Onde aprender a odiar para não morrer de amor?


Clarice Lispector

aquilo que MATA!


O pulso ainda pulsa


O pulso ainda pulsa


Peste bubônica, câncer, pneumonia


Raiva, rubéola, tuberculose, anemia


Rancor, cisticircose, caxumba, difteria


Encefalite, faringite, gripe, leucemia


O pulso ainda pulsa (pulsa)


O pulso ainda pulsa (pulsa)


Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia

Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia


Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria


Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania


E o corpo ainda é pouco


E o corpo ainda é pouco


Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia

Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia


Brucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopia


Catapora, culpa, cárie, câimba, lepra, afasia


O pulso ainda pulsa


O corpo ainda é pouco

Ainda pulsa



Arnaldo Antunes.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Auto-reconhecimento

Estava eu no meu quarto tentando organizá-lo de qualquer forma. Não, não me refiro a deixá-lo de qualquer modo, estado ou maneira. Refiro-me, sim, em ajeitá-lo custasse o que custasse; e o que justamente me custava era apenas tempo, o que, ultimamente, tenho de sobra.

Comecei por uma das três prateleiras que ele, meu quarto, possui. Fui chegando à clara conclusão de que não consigo me desvencilhar de coisas antigas, de lembranças. A princípio isso me deixou cabisbaixa, mas logo em seguida fui arrebatada pela felicidade. Por quê? Porque lembrei que uma das coisas essenciais na vida de um ser humano é a lembrança.

Segui para a segunda prateleira. Lá pude observar o quão antiga que sou. Nossa! Em plena Era Digital, Gabriela ainda possui inúmeros CD's, um microsystem e um BINÓCULO. Vocês têm noção do que eu tou falando e a que ponto eu consegui chegar? Pois é. Isso sem comentar das fotografias expostas em porta-retratos belíssimos. (onomatopéia de tosse, por favor!)

Bom, chegando na terceira prateleira, pude perceber que eu sou uma das causadoras do desflorestamento da Amazônia (que membros do GreenPeace jamais leiam isso). A quantidade abusiva de cadernos, livros (já, já vira uma biblioteca), pastas repletas de papéis, revistas de cunho astrológico (é, essa cultura é essencial para mim. E se dane quem riu ao ler isso!) ... Meu Deus, eu sou uma pecadora de alto grau, mas não me mande para o inferno, tá, Deus? Eu prometo plantar outro pau-brasil no canteiro cultivado por minha avó, está bem?

Então, após várias perturbações psiquícas logo no início de minha arrumação, desisti. Minha consciência pesava demais, caramba; e isso me deixava assustada. O pior de tudo foi que, ao sentar numa das cadeiras da sala, eu me condenei ainda mais por não conseguir terminar o árduo trabalho do auto-reconhecimento provocado pela arrumação do meu canto, do meu refúgio, do meu quarto. O que uma maldita arrumação no seu quarto num provoca em você, hein?

Enfim, mas o que será que meu guarda-roupa me revelaria?(!)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ambos

Quinze anos de diferença: era o que perturbava a cabeça da doce jovem de dezenove anos. Uma garota inteligente, educada, com vontade de viver, sonhadora e sensível. Buscava, insaciavelmente, respostas para suas perguntas. Questionadora dos sentimentos, nunca ousaria senti-los sem saber seus significados. Seus pais nunca tiveram problemas com ela. Os únicos importunos causados por Laís eram as cartas e chamados do colégio para parabenizar os pais pelos méritos que ela alcançava. Passando no vestibular, Laís começou a conviver com gente de (quase) todas as idades, estilos e experiências. Enquanto estava tirando xerox dos livros que teria de ler para suas provas da semana seguinte, ela, desligada de si e do mundo, sem perceber pegou uma pasta, parecida com a sua, do homem que estava do seu lado. Chegando em casa, Laís vai direto ao seu quarto para ler e reler tais xerox tiradas há pouco. Começou por um capítulo qualquer e foi logo percebendo que o capítulo não tinha nada a ver com os livros. Foi então que ela percebeu que aquela não era sua pasta e foi logo conferir o nome do dono: Guilherme Diniz, aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo. Telefone: 75236081. Movida pelo impulso, Laís foi logo discando o número que constava na pasta. Depois de inúmeras tentativas mal-sucedidas, ela resolve ir atrás do tal estudante de Arquitetura na manhã seguinte. Por volta das 7h, ela recebe uma ligação: era o tal Guilherme. Eles marcaram a hora e local para fazerem a troca das pastas. Chegando ao local marcado, Laís se surpreende com marcas mais expressivas no rosto de Guilherme e lhe pergunta qual idade tem. Ele, com um leve sorriso no rosto e um brilho no olhar, responde que tinha trinta e quatro anos. Com a pouca experiência que Laís tinha, deixou-se levar por perguntas e mais perguntas que ele fazia. Despediram-se. Ao voltar para casa, ela percebe que só tinha três informações do indivíduo: o nome dele é Guilherme, tem trinta e quatro anos e faz seu mestrado em Arquitetura. Assustada com tal pensamento, ela decide telefoná-lo para "jogar conversa fora". Passados alguns dias, Laís se dá conta que está apaixonada por um homem quinze anos mais velho que ela. Não suportando tamanha perturbação, ela se joga do vigésimo primeiro andar de seu apartamento. Guilherme ao saber do acontecido, tomou veneno para morrer. Ambos não suportaram as dores que sentiram. E ambos, sem saber, se amavam.


Gabriela Medeiros.

domingo, 15 de junho de 2008

Na pressão


Olho na pressão, tá fervendo, olho na panela. Dinamite é o feijão cozinhando dentro do molho dela. A bruxa acendeu o fogo, se cuida aí, rapaziada! tem mandiga de cabôco mandando nessas parada. Garrafada de serpente, despacho de cachoeira; quanto mais o fogo sobe mais a panela cheira. Olho na pressão, tá fervendo, olho na panela. Dinamite é o feijão cozinhando dentro do molho dela. A bruxa mexeu o caldo, se liga aí ô, galera! tá pingando na mistura saliva da besta-fera. Chacina no centro-oeste e guerrilha na fronteira, emboscada na avenida, tiro e queda na ladeira. Mas feitiço é bumerangue perseguindo a feiticeira.
Lenine

sábado, 14 de junho de 2008

Quando o coração quer falar


É extremamente estranho lembrar que uma amizade começa com um simples "oi" ou um grande silêncio entre duas pessoas. Construir uma amizade, nos dias atuais, não é uma tarefa tão fácil como se pensa, até porque uma amizade para ser chamada de AMIZADE, mesmo, precisa de vários outros sentimentos. Um dos sentimentos indispensáveis para a solidificação dela (a amizade) é a CONFIANÇA... é o sentir-se seguro, é o confiar de olhos fechados, é o pôr sua mão no fogo por alguém, é o saber-que-pode-contar pro que der e vier. É daí que decorre os vários outros tipos de afeições pela pessoa querida.
Ser amigo é saber ouvir o outro, é respeitá-lo e desrespeitá-lo (é, isso mesmo!), é saber os defeitos do outro, é saber as qualidades, é brigar/discutir por coisas sérias ou bobagem, é ter tempo de jogar conversa fora, é ter intimidade o suficiente para desligar o telefone quando não se quer falar, é dar o seu ombro para quando o outro quiser chorar, é ser cúmplice nas aventuras e loucuras, é dar um leve sorriso quando escuta uma música e lembra do outro, é ter implicâncias e depois de segundo esquecê-las, é não ter vergonha de dizer "eu te amo". Amigo é coisa rara, amigo é sinônimo de irmandade, amigo é essencial.
A amizade é tão mais complexa que o significado dado pelo Aurélio. Amizade é saber que, mesmo você estando no Brasil e seu amigo lá na Inglaterra a um oceano de distância, nada vai conseguir modificar o que já foi sedimentado. E é saber, também, que ambos estarão contando os milésimos de segundo para se encontrarem e, aí, recomeçarem suas vidas com o pedacinho que lhes faltava no coração.

* post dedicado a minha amiga Bruna Caroline.


Gabriela Medeiros


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Santo Antônio, valei-me!


Segue para os leitores do blog algumas simpatias para Santo Antônio. Para quem não sabe, Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro! Se você está precisando de um namorado, de um noivo ou apenas de uma companhia ... é só apelar para Santo Antônio que ele te ouvirá! Ou não, né? Porque HAJA gente desesperada apelando nas simpatias para o Santo! Enfim, mesmo que você não creia nisso ou não seja católico, faça essas simpatias, como brincadeira, com seus amigos. E, depois, é só esperar para ver se dá certo, ou não! ;)


Simpatia de Santo Antônio


Acenda 1 vela vermelha, sobre 1 pires, ao lado de 1 imagem de Santo Antônio. Espere queimar até a metade e diga: "Santo Antônio casamenteiro, faz-me reconquistar meu amor, pois me sinto só. Seu poder é grande e sei que posso contar com a vossa ajuda. Assim seja!". No dia seguinte, acenda a metade restante da vela, repita a oração e deixe queimar até o fim. Jogue os restos da vela no lixo. Lave e volte a usar o pires como de costume.


Santo Antônio e o amor

Compre 1 medalhinha com a imagem de Santo Antônio e assista a uma missa com ela. Durante 1 semana, antes de dormir, segure a medalha e peça ao Santo para que você seja uma pessoa de sorte no amor. Reze 1 Pai-Nosso e 1 Ave-Maria. Guarde a medalhinha na sua bolsa ou carteira, carregando-a sempre com você.


Oração para arrumar um marido


"Santo Antônio, que sois invocado como protetor dos namorados, olhai por mim nesta importante fase da minha vida, para que eu não perturbe este tempo bonito com futilidades, mas o aproveite para um melhor conhecimento daquele ser que Deus colocou ao meu lado e para que ele melhor me conheça. Assim, juntos, preparemos o nosso futuro, onde nos guarda uma família que, com vossa proteção, queremos cheia de amor, de felicidade, mas, sobretudo, cheia da presença de Deus. Santo Antônio, padroeiro dos namorados, abençoai nosso namoro, para que ele transcorra no amor, na pureza, na compreensão e na sinceridade. Amém!"


Obs.: Simpatias retiradas da revista "Almanaque Astral".

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dá saudade


Deixo tudo assim, não me importo em ver a idade em mim. Ouço o que convém. Eu gosto é do gasto. Sei do incômodo e ela tem razão quando vem dizer que eu preciso, sim, de todo o cuidado. E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz quem, então, agora, eu seria? Ah, tanto faz! E o que não foi, nao é. Eu sei que ainda vou voltar, mas eu quem será? Deixo tudo assim, não me acanho em ver vaidade em mim, eu digo o que condiz. Eu gosto é do estrago! Sei do escândalo e eles têm razão quando vêm dizer que eu não sei medir nem tempo e nem medo. E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for, dá errado. Ah, ora se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão. Ah, se o que eu sou é, também, o que eu escolhi ser ... Aceito a condição. Vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração quando falo comigo, quando eu sei ouvir ...

Rodrigo Amarante
(E quem disse que não dá saudade? Dá, sim! E muita ...)

dozedejunho


Hoje, 12 de junho de 2008, você acorda, toma café, toma banho, conversa com seus parentes, depois retorna ao seu quarto e decide ligar a televisão. Muda um canal aqui, outro ali, e se depara horrorizado(a) com um comercial de Dia dos Namorados. Você se toca que, neste dia tão ... romântico, você está SOLTEIRO(A)! Apavorizado(a) com tamanha consciência de um verbo de ligação, você se apressa em desligar a tevê. Decide pegar o jornal do dia para ficar a par das notícias da cidade quando, novamente, você se depara com umas propagandas ridículas articulando um poder inevitável da compra de um presente para o seu(a) namorado(a), o que você não tem. Você, já cansado(a) de ouvir e ler sempre a mesma coisa, decide entrar na Internet para abstrair. Entrando no MSN, você dá de cara com nicks do gênero "Amor, hoje é o nosso dia", ou "feliz Dia dos Namorados, gente!". Não suportando mais a idéia de estar solteiro(a), você sai do MSN e resolve procurar algo interessante em algum blog da vida. É aí que você, provavelmente, estará lendo este texto e pensando "putaqueopariu, eu devo ter colado chiclete na Cruz em algum dia 12 de junho!". Mas calma, colega! Aproveite o dia de hoje para sair pelas ruas e ver a quantidade de solteiros que, também, estão curtindo este 'maravilhoso' dia. Aproveite, também, para tirar uma ondinha com aquele(a) seu(a) amigo(a) comprometido(a), dizendo a ele(a) que ele(a) está lascado(a) por estar de coleirinha justo hoje que você ia convidá-lo(a) para ir a uma boate para dar uns "pega".
A vida de namorado é bom, caros amigos. Mas a de solteiro ... ha ha ha (6)!



quarta-feira, 11 de junho de 2008

Recife da minha infância ...




Recife

Não a Veneza americana

Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais

Não o Recife dos Mascates

Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois

— Recife das revoluções libertárias

Mas o Recife sem história nem literatura

Recife sem mais nada

Recife da minha infância


(...)


Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro como a casa de meu avô.



Manuel Bandeira

Help!


HELP!

I NEED SOMEBODY

HELP! NOT JUST ANYBODY

HELP! YOU KNOW I NEED SOMEONE

HELP!


WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY

I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY

AND NOW THESE DAYS ARE GONE

I´M NOT SO SELF ASSURED

NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND

I´VE OPENED UP THE DOORS


HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN

AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND

HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND

WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?


AND NOW MY LIFE HAS CHANGED IN OH SO MANY WAYS

MY INDEPENDENCE SEEMS TO VANISH IN THE HAZE

BUT EVERY NOW AND THEN I FEEL SO INSECURE

I KNOW THAT I JUST NEED YOU

LIKE I´VE NEVER DONE BEFORE


HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN

AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND

HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND

WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?


WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY

I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY

AND NOW THESE DAYS ARE GONE

I´M NOT SO SELF

I FIND I´VE CHANGED MY MIND

I´VE OPENED UP THE DOORS


HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN

AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND

HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND

WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?



HELP ME HELP ME WUUU.




DIÁLOGO DE TODO DIA


- Alô, quem fala?

- Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.

- Mas eu preciso saber com quem estou falando.

- E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.

- Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.

- Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho.

- Ah, sim. No aparelho não está ninguém.

- Como não está, se você está me respondendo?

- Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém.

- Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho?

- Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo.

- Não parece. Se fosse para me servir, já teria dito quem está falando.

- Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro.

- Se eu conhecesse não estava perguntando.

- Você é muito perguntador. Note que eu não lhe perguntei nada.

- Nem tinha que perguntar. Pois se fui eu que telefonei.

- Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer pessoas.

- Mas podia estar interessado pelo menos em responder a quem telefona.

- Estou respondendo.

- Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala?

- Pela última vez, e em nome da segurança, por que sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido?

- Bolas!

- Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não está aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja falar?

Silêncio.

- Vamos, diga: com quem deseja falar?

- Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau.



Carlos Drummond de Andrade.

Os Desastres de Sofia


"E eu era atraída por ele. (...) Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto (...). Ele me irritava. De noite, antes de dormir, ele me irritava. (...) Eu queria o seu bem, e em resposta ele me odiava. (...)Tornara-se um prazer já terrível o de não deixá-lo em paz. (...). Bem devagar vi que o professor era (...) muito feio, e que ele era o homem de minha vida. (...)— Você — repetiu então ele lentamente como se aos poucos estivesse admitindo com encantamento o que lhe viera por acaso à boca —, você é uma menina muito engraçada, sabe? Você é uma doidinha... — disse usando outra vez o sorriso como um menino que dorme com os sapatos novos. (...) Não, eu não era engraçada. Sem nem ao menos saber, eu era muito séria. E não, eu não era doidinha, a realidade era o meu destino, e era o que em mim doía nos outros."



Clarice Lispector