segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Farmacodinâmica

Matematicamente falando, eu acho que vou desmaiar. Mentira. Na verdade, estou quase entrando numa crise existencial: doce de leite ou brigadeiro? Puta que pariu! Quem foi que inventou o brigadeiro, hein? E isso me remete a outro questionamento existencial: o que seria de mim sem os dicionários? Não tem nada mais relaxante que escrever e poder recorrer a “alguém” que sabe mais que você, que vai te ajudar só quando você for lá pedir socorro. É prazeroso, não acha, Igor? Ah, dormiu. Que saco, viu? Não tem coisa que mais me irrite que falar com alguém jurando que esse alguém está ouvindo. Merda de morar junto. Baita invenção, essa minha. Deus que me perdoe, mas bem que Ele poderia ter aperfeiçoado o indivíduo do sexo masculino. Viu? É por isso que eu amo os dicionários! E amanhã eu vou ter que acordar cedo pra uma entrevista de emprego. Maldita a hora que enviei o meu currículo. Viver de “mesada” de papai e mamãe é bem mais divertido. Mais cômodo, Igor diria. Ele, sempre tentando corrigir o meu vocabulário. Netinho da vovó que não solta nem um “cacete!” quando está com raiva. A propósito, acho muito engraçado quando abro um dicionário e lá vejo um palavrão e um exemplo com ele. Como assim, né? Pois é. Estava pensando em descer e pedir pro porteiro comprar Viagra pra Igor. Olhe, 25 anos, mas o bichinho não dá conta, viu? Eu dormiria melhor se meus vizinhos de cima não fizessem tanto barulho de madrugada. Quem dorme feito uma pedra é Igor. Céus, até parece que ele engole 10 comprimidos de Rivotril! Quer saber? Já tenho a solução. Na verdade, Igor quem diria isso de “solução”. Eu diria: já tenho um plano para a minha vingança! Vou até a farmácia, vou comprar Rivotril e Viagra. Amanhã, ele toma a porra da pílula azul e eu vou DORMIR! É, assim mesmo: assunto encerrado. Farmácia 24h no Recife, cadê você?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diálogo (do) Fundamental

- Desenhem, no papel amarelo, algo que vocês têm.
- E como é que eu desenho a saudade, tia?