quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Alzira

Qual mulher nunca sonhou em ser a musa inspiradora de Lenine? Ouvindo a música Alzira e a Torre, Lenine me fez recordar dos meus dias, vamos dizer, incomparáveis no Recife Antigo. Da Livraria Cultura ao Marco Zero. Da Rua da Moeda à Praça do Arsenal. Do Capibaribe ao Borba Filho. Como diria a mãe de uma amiga minha: quanta presepada!

Vai do bêbado assustador da Rua do Bom Jesus ao vendedor (ou vidente?) de amendoim da Rua da Moeda; dos micos super relembrados do Carnaval enquanto a Gabriela aqui gritava "Olha ali, gente! Lenine deu tchau pra mim! Tchau, meu amor! Espero você em casa, viu?". Ou até brigar com os policiais da tropa de choque porque eles queriam tomar o nosso lugar, o lugar estratégico pra assistir ao show DELE... "Gabriela, cala a boca! Tu queres ser presa, é?"; e eu, sem noção do perigo, pra variar um pouco, "Quero ver qual deles tem a coragem de me prender! Ah, eu quero ver!".

Na verdade, eu acho que não quereria ser a musa inspiradora dele, não. Bastaria que ele soubesse que ele, por muitas vezes, já foi meu muso inspirador. Como essa postagem, de agora. No último show dele, ele me ouviu. Enquanto ele cantava uma música, eu me virei pra minha amiga e disse "ah, se ele cantasse Todas Elas Juntas Num Só Ser... mas pra quê eu disse isso? Pra quê, pra quê, pra quê? Só faltou ele dizer "essa vai pra você, Gabi!". Tá bom, não exageremos... Quer dizer, não exagero. Mas ah, Lenine! Ah, Lenine... Só você me faz ficar 10h em pé para assisti-lo cantar Hoje Eu Quero Sair Só.

Mas, Zequinha, não fique com ciúmes, OK? Te ligo mais tarde!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Do Que Está Por Vir

Permita-me existir.
E, de fato, existo...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

X & Y

When something is broken
And you try to fix it
Trying to repair it
Any way you can







It's hard to explain...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Lost

Férias desde o dia 26 de novembro de 2008. Aí já viu, né? Chega uma hora em que a mazela pega, e pega bem! Daí, eu, uma pobre aluna universitária, sem mais dinheiro para bancar as minhas saídas constantes do meio para o fim das férias, me conformo em ficar em casa, mesmo. Ficar em casa fazendo exatamente o quê? Olhando incansavelmente para a cara dos familiares que passam aleatoriamente por aqui? Não! Optei por um vício chamado Lost. É! Aquela série estadunidense, mesmo. Que causou surpresa em uma amiga minha por eu a estar assistindo já que, segundo ela, eu não curto muito as coisas vindas de... lá.

Mas, gente, Lost me pegou de jeito. Nunca pensei que uma queda de avião em meio a uma ilha, aparentemente, deserta, fosse render tantos mistérios do jeito que rendeu e está rendendo. Questões espirituais, religiosas, físicas,naturais, de sobrevivência... Cada uma abordada com uma perspicácia de primeira. Tá, é fato que algumas são meio que "avacalhadas", mas a maioria é fantástica. Eu pensava, sinceramente, que eu apenas iria assistir a alguns episódios e... pronto. Depois voltaria a fazer nada versus nada em casa. Mas aí a série conseguiu explorar, em mim, sentimentos. Vez por outra eu me pegava dando pause no dvd para rir sem parar de alguma frase dita por algum personagem; ou, às vezes, eu me pegava chorando rios e rios com alguma cena tocante. Vendo a série, eu consegui rir, chorar, ter medo, criar expectativas, ficar ansiosa... e ficar com medo de mim. É, medo de mim. Medo do que eu, um simples ser humano, sou capaz. E, parem tudo, por favor: que atores - é, me refiro aos atores do sexo masculino, sim - são aqueles, hein? Assim qualquer Kate ou qualquer Claire gostaria de ficar lost com aqueles homens-de-prata. Eu sei, eu sei, sei que esse foi um comentário ridículo, mas dai a César o que é de César, hm? E claro que os criadores da série foram espertos com esse detalhe, né? Qual adolescente à beira de uma explosão hormonal não ficaria 24h vendo a série só porque os atores são bonitões, hm? Ô colírio!

Eu só sei que o meu vício era (tá, confesso: ainda é!) tão grande que a cada vez que eu ia na locadora para pegar uma temporada, eu pegava logo o primeiro dvd da temporada seguinte; já para não correr o risco de nenhum psicopata, como eu, pegar tal temporada. Só que... só que um SAFADO pegou a terceira temporada mesmo sem estar completa! Pegou e ainda por cima pediu para que a atendente da loja ligasse para ele para que o mesmo fosse buscar o dvd que eu iria entregar. Isso é um absurdo! Isso não se faz! Não com uma pobre-garota-mazelada no fim de férias. E cá estou eu... na abstinência, na solidão, na mazela! É assim mesmo, não é? Deixo que o conformismo me acompanhe...

Enfim, deixando tamanha bobagem de lado... cheguei, recentemente, à conclusão de que eu só viciei nessa série, nada mais, nada menos, porque ela é um drama. Sim, um drama! E eu, euzinha aqui, que nem gosto de um. Hehe!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Premonição?

Vocês acreditam em sonhos premonitórios? Dia desse sonhei que grampeavam meu umbigo! Q
Estou com (bastante) medo disso...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fato

Eu não sei falar de amor. Mas tomo o meu café amargo e vejo a hora passar.







quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cadernos

Que engraçado! Hoje peguei o caderno da faculdade. Um dos quais eu usei, na verdade. E estou escrevendo esse texto, de agora, nele; só depois que digitarei. Não, não. Engraçado não foi tê-lo pego. Engraçado foi ter pego mais uns dez cadernos que minha mãe resolveu colocar em cima do meu guarda-roupa (continua guarda-roupa ou virou guardarroupa?) para que eu desse fim àquilo tudo. Não posso. Tenho Síndrome de Esquilo.
Pegando os dez cadernos, resolvi rever os dois do meu 1º ano do ensino médio. Quantas mudanças 2005 trouxe para mim! E ainda posso me lembrar perfeitamente do primeiro dia de aula; e de outros também, tudo com a ajuda dos cadernos. Eles sabem tanta coisa sobre mim. Tanta Matemática, tanta Química, tanta Literatura, tanta Filosofia... e tudo isso porque eu insistia em acreditar que copiando cada suspiro do professor, eu aprenderia mais. Se um ser humano erra, por que uma marionete da Indústria Vestibular não poderia?!
Já no 2º ano as coisas eram diferentes. Quem sabe não era a semente querendo florescer? Querendo deixar o galho e cair no chão. Ah, o meu 2º ano! Os cadernos eram todos à base de conversas. Uma matéria que deveria ter quarenta folhas só possuía quinze; as outras eram arrancadas por uma causa nobre: salvar-me do tédio que as aulas de exatas me proporcionavam. As tintas das canetas registravam tudo. E nos cadernos, além de conversas com mais de seis páginas, haviam as batalhas-navais, a forca, os jogos-da-velha, os nomes-lugares-objetos... E no 3º ano, a terapia musical. Quantas vezes eu e minhas amigas deixávamos de assistir a mais de três aulas, cada uma com cinquenta minutos, para curar nosso estresse com a terapia musical? Perdi as contas! E quantas vezes a Biologia virava História, Literatura, Geografia e Espanhol?
Meus cadernos eram meninos inteligentes e confiáveis. E ainda são. Mas só até o momento em que eu decidir rasgar, folha por folha, a construção de (quase) toda uma história. E a cada vez que eu abrir mais um caderno meu, lembrarei das suaves palavras de Leminski:
"abrindo um antigo caderno
foi que eu descobri
antigamente eu era eterno".

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ele não foi

Pode ser doidice minha ou, até mesmo, falta de atenção. Mas, hoje, uma coisa me foi estranha: eram dezoito horas e dez minutos e, aqui em Recife, o sol não tinha ido embora. Cadê a noite?!
Ou o mundo está mudando, ou eu estou ficando muito louca, viu?
Vou deixar meus entorpecentes de vez... e tenho dito!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Hedonismo Medonho

Sabe, hoje eu tirei parte do meu dia para ler alguns blogs. Acho que li mais de cinco, o que já é demais para mim, visto que eu leio cerca de 25 postagens de cada blog. Lendo tais blogs cujos endereços prefiro não citar, eu senti uma coisa. Eu senti que o ser humano sente um prazer insaciável ao falar mal dos outros. MinhaNosssaSenhoradoPerpétuoSOCORRO! Geeentz, que hedonismo medonho é esse, hein?

Tá, tá. Tenho que admitir que falar daquelas pessoas é muito bom; você se sente aliviado em falar tudo (de ruim) que acha e tudo mais. Mas peeeeeeraí, pessoal! Falar de gente que você nem conhece?! Por exemplo: falar dos artistas nacionais; falar dos atores hollywoodianos; falar do papagaio do "vizinho" que mora na terceira rua à direita, cerca de 3km de distância com a sua casa... Tende misericórdia, ó, Senhor! Como diria minha tia-avó: Me poupa, por favor, hein?!
Eu acho que essas pessoas deveriam se preocupar mais é com a própria vida delas. E não sair por aí procurando outra vida mais interessante para viver. O problema é que isso dá Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística.


OBS: E cá estou eu falando mal desse povo todinho que desconheço, HAHAHA!
"O mundo gira, um mundo é uma bola".

sábado, 10 de janeiro de 2009

Nós

Sou o drama
Ele, o orgulho.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Verdade

Eu sou muito besta. Eu sou muito idiota. Eu sou muito abestalhada. Eu sou muito tabacuda. Eu sou muito tonta. Eu sou muito toupeira. Eu sou muito doente. Eu sou muito perturbada. Eu sou muito doida. Eu sou muito demente. Eu sou muito lesa. Eu sou muito ridícula.
E o pior de tudo: todos tinham razão!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Fale Comigo

É chocante o fato de alguém estuprar uma pessoa em coma, não é?! Mas e se esse alguém amasse essa pessoa? Ainda, assim, seria estupro, certo. Porém, o choque que você levaria ao saber disso seria o mesmo? Contudo, lendo isso que escrevo, creio que sim. E ainda consigo me questionar: e se você estupra essa pessoa em coma, e se você a ama, e se você é preso por tal delito cometido, e se você, no final de tudo, se mata por essa pessoa pelo "absurdo" que cometera... será que é possível considerar-se culpado? ...
Sabe aquela briga entre a cabeça e o coração?! Pois é. Esse filme, desde que o vi, faz meus pensamentos virarem de cabeça para baixo. E quando isso acontece, meu coração e cabeça brigam constantemente, insaciavelmente. Mas meu coração, como de costume, não me decepciona: ele grita, fala mais alto, se impõe. E é aí que eu não acho nada disso errado. Mas aí minha cabeça, forte como sempre, entra, novamente, no jogo e abafa todo o grito do músculo incansável que vive na minha caixa torácica.
Almodóvar, por favor, fale comigo!