domingo, 28 de setembro de 2008

Emancipação Dos Parágrafos

Hoje, por assim dizer, eu estava pensando na importância de um ser humano para alguém. O tanto de sentimento que é construído em cima de uma pessoa é forte. Chega a pesar. É denso. E é justamente essa densidade que nos prega ao chão.

Após anos convivendo com alguns e se apegando aos mesmos, você percebe que não pode mais viver sem. E é o viver sem que me assusta. É o viver sem que me faz pensar no quão frágil sou, no quão dependente que sou. Necessito deles para sobreviver, já que pouco se faz do viver.

É fato que chega um momento em sua vida que você há de se separar daqueles queridos. Por circunstâncias diversas. Eis que você acha que já não mais sobreviverá sem eles, entretanto o seu coração, por mais frágil e sensível que seja, prova o contrário: você sobrevive, com uma dor. E aquela densidade se faz menos densa, como se você perdesse aquele significado que encontrara para, ainda, existir. A respiração é teimosa. O coração rebela-se. E ele pulsa. E o oxigênio insiste em circular.

As lembranças exercem um poder incrível de oposição.
Lágrimas e risos.
Ódio e amor.
Saudade e saudade. Daquilo que nem ficou.

Acho que é por isso que dizem que os olhos são o espelho da alma. E os meus estão imersos num mar salgado, numa tentativa incansável de secar este mar.

Parece difícil. Está difícil. É difícil. E permanecerá, de 2007 para lá, difícil.

domingo, 21 de setembro de 2008

Freira Pra Sempre!

Personagens da vida real: (E)u, (B)runa e o (C)oroa.


(C) - Querem chiclete? (mão levemente encostada em meu ombro)
(B) - (cara de "oi?") Não, obrigada!
(E) - (cara de "hã?") Não, obrigada!
(C) - Quer dizer que beijo hoje não, né?
(B) - (cara de "meldels")
(E) - (cara de "eletádebrincadeira,né?") Hehe. Não, mesmo!
(C) - Então, sexo nem pensar, né? (mãos, agora, balançando sem parar no meu ombro)
(B) - (a vergonha causa a vermelhidão excessiva, no rosto, como resposta)
(E) - (cara de "eleperdeuanoçãodoperigoouéimpressãominha?") Não, amigo! Freira pra sempre!!!



E aí, gentem, como faz? O que deu nesse cara? Muito álcool ou muita marijuana? Meu irmão, curta a sua só!
Aviso logo que Zequinha, quando soube disso, quis matar esse no-notion. Pronto, falei!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vacaciones

Por que cargas d'água eu preciso saber analisar, segundo A Poética, de Aristóteles, aquelas obras gregas, hm?
Euh keruh fehriax gentem! Urjentementem!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

cotidiano

Eu estava comentando com Bruna, amiga minha, que eu estava com vontade de postar alguma coisa no meu blog, e o problema todinho, ainda, era a falta de inspiração. Ô maldita inspiração, viu? Tou começando a achar que num existe porcaria de inspiração nenhuma, que é pura safadeza da minha mente, ponto. Aí, chego eu, aqui no blog, e o sinto tão ... vazio! Eis que, depois de muitas tentativas de pensar em algo que preste, eu decido falar sobre o meu dia de hoje. Não que isso daqui seja um diário, se bem que num está tão longe disso (hehe), é que eu queria encher panqueca, mesmo.
Enfim, eu, ao acordar, não me demorei muito em casa. Fui direto tomar banho, trocar de roupa, almoçar e pegar meu ônibus pra Federal. Chegando lá, fui abordada por uma senhora que pedia dinheiro, e eu não dei (maldade? Talvez. Mas minhas moedinhas não queriam sair da carteira, aviso); legal foi eu já ir me distanciando e a senhora dizer que sabia que eu tinha Jesus no coração e, depois, desejou que eu tivesse uma boa aula. Realmente ela acertou. Quer dizer, quase acertou, mas acertou. (Oi?) É que eu praticamente não tive aula. Bom, voltando ... Depois disso eu segui pro laguinho de lá da Federal com minha amiga; ficamos conversando potocas e mais potocas, ela rindo do meu "desespero" com os inofensivos (engasga) patinhos de lá e rindo, também, da vergonha pela qual passei ao proferir a frase 'aquele corno azul'. Tá, gente, só porque na hora passou um cara com, justamente, uma camisa azul... Tsc tsc tsc, sem graça! Aí, depois de tantas conversas fui pro gramurôso CAC, o point. Encontrei com outra amiga minha e ficamos, pra variar, conversando besteira. Quando se aproxima da hora da aula, subimos as longas escadas (sedentarismo reinando, O.K.) e nos dirigimos ao nosso "camarote". Ficamos conversando com alguns colegas e aprendendo LIBRAS. Depois de uma hora de espera pela professora, chega uma colega de classe nossa com uma ata e dizendo que não iria ter aula etc. Descemos as escadas e eu, a brilhante jumenta, invento de dizer pra Julianna, ao ver Ariano Suassuna: "Julis, vamos ver a aula dele?!". Pra quê, Gabriela? Pra quê?! Irrecusável proposta. Fomos lá fora comprar uma garrafa de água, mas antes disso, ao sair do CAC, ouço vozes! (onomatopéia de suspense, por favor) E depois de três gritos clamando meu nome, resolvo me virar. E quando viro ... era meu professor de Espanhol 3. CARAMBA! Meu coração acelerou e, indo ao encontro dele, os pensamentos pessimistas atormentavam minha mente "meu Deus, que terá eu feito?". Rá! Num era nada demais, era só um aviso básico. De volta ao CAC, fomos dar o ar de nossa graça na aula de Ariano (humildade acima de tudo, galere!). Acabada tal aula, iríamos ao banheiro quando, de repente, encontramos Bia, uma colega da turma de Espanhol, e, ao lado dela, Rita (só assim, em pleno acaso, eu a conheceria, mesmo! "é você!!!" hahahahaha). Então, depois de algumas palavras trocadas, eu e Julianna partimos para o banheiro, depois do banheiro fomos ao nosso ritual de sempre: comprar chocolate! E o pior de tudo foi que acabamos por nem comprá-lo. Fomos comer besteira e jogar conversa fora lá em Belotto (tá, não me peçam pra escrever esse nome corretamente, O.K.?). Passados alguns minutos, recebo uma mensagem de Cher dizendo que minha aula, de Metodologia do Estudo, tinha começado e estava acontecendo numa sala lá a qual eu nem sonhava onde ficava. Fomos eu e Thayse correndo, em busca da sala perdida e, por incrível que pareça, a primeira sala que abrimos a porta, era a sala onde estava acontecendo nossa aula. A aula acabou meia hora depois, e eu fiquei desolada lá no vrido do CAC esperando a toupeira da Julianna chegar. Mas antes de encontrá-la, vale salientar que ela me deixou maluca, né? À procura dela. O que importa é o que interessa, e o que interessa é que eu a encontrei e junto com ela estava a Top e Diogenes. Resumindo a história: ficamos eu, a Top, Julis, Vinícius, Diogenes conversando potoca; até que chega Tuxo e, logo em seguida, Chuchu.
Poxa, acho que posso dizer que meu dia foi "mara"! E digo logo que eu num vou terminar necas de catibiribas porque o meu dia termina aqui, nesta pitomba de blog escrevendo o que eu nem deveria escrever. Por hoje - e por alguns dias a mais - é só!
Adeus!

domingo, 14 de setembro de 2008

Eis a questão

[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
Gabi
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
escrevesse alguma coisa niva
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
nova*
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
no teu blog?
Gabriela! diz:
escrevi nada :/
Gabriela! diz:
inspiração nenhuma
Gabriela! diz:
:]
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
escreve o quanto eu te amo
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:

Gabriela! diz:
dizendo como?!
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
"Hoje, meu primo falou no msn assim: Gabi, diz o quanto eu te amo no teu Blog"
[c=7]Float~ Rafael[/c=36] diz:
pronto
Gabriela! diz:
beleza, creuza! vou postar!


Acreditar ou não acreditar? That is the question! (6)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

liberdade de uma insana

Uma das melhores coisas que uma pessoa pode sentir é a liberdade - pelo menos eu acho isso. Esse sentimento de liberdade, pelo menos desde agosto pra cá, vem acontecendo no dia de sexta-feira, já que depois da sexta vem o sábado e depois do sábado vem o domingo (é nada!) e eu não tenho aquilo chamado aula! Não que eu não goste de aula, eu até gosto. Mas é que eu tenho tanta coisa pra fazer que chego a me saturar e apelar por uma folguinha. E hoje, mais do que nunca, eu implorei para que a sexta-feira chegasse. Até porque, né, ter uma prova, com uma questão e quinze dias pra fazer, num é tão legal assim. Além de mais um trabalho, um seminário, mais uns oito livros pra ler, umas cinco xerox pra analisar, uns três capítulos pra estudar ... Jesus, me chicoteia! Acho que vou pirar! Acho? ...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Estranho ...

Hoje eu acordei com uma louca vontade de postar a foto do Word Trade Center sendo destruído. Vai ver que é porque hoje está fazendo sete anos do acontecimento e coisa e tal. Ou sei lá, vai ver que é porque eu estou ficando maluca, ou porque isso seja apenas um outro plano espiritual no qual me encontro. Mas isso num está nada bem, de fato. Que estranho ...

E está aqui a foto que eu queria postar. Pronto! Saciei a minha vontade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O que é preciso?

Não é que hoje eu tenha decidido filosofar sobre as chagas do mundo, nem sobre as maravilhas dele. Mas é que eu , ontem, ao dormir, estava ouvindo uma música bem conhecida de Renato Russo. É aquela que diz bem assim "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...". Esse trecho diz realmente o que eu queria, hoje, dizer aqui. Eu queria dizer mais, mas é que toda vez que eu leio/ouço essa parte da música, me dá uma vontade, que vem lááá de dentro, de chorar, chorar compulsivamente. Mas me atenho aos meus mais íntimos controles, e engulo, secamente. Afinal, é preciso.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Apocalipse

O meu fim está próximo. Sim, e bem próximo por sinal ...

sábado, 6 de setembro de 2008

/comofas?

http://br.youtube.com/watch?v=rVjibkJ8ezY&feature=related

Como assim, Vanessa? Ah, meu nome é Fábia!
maconha estragada, sim, deveria ser ilegal!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Fikdik

Era uma vez ... O.K., num era nada de uma vez! É que eu não sabia como começar esse projeto de texto. Bom, uma dia desses eu fui comer comida mexicana num restaurante aí. Enquanto eu estava comendo, a mesa ao lado começou a cantar "parabéns pra você" para uma senhora lá. Eu, automaticamente, começo a bater palmas e a cantar junto, claro; até porque eu adoro aniversário (pelo menos por enquanto)! O que me deixou mais triste no restaurante, foi o fato de ninguém, eu disse NINGUÉM, ter cantado junto, sabe? Sei lá, não sei qual motivo, mas fiquei triste. Passados alguns minutos, 15 no máximo, chega uma garota, de seus 11/12 anos, do meu lado com um pedação de bolo na mão. Eu, sem entender nada, fiquei estática. A menina sorriu e, vendo que eu não iria reagir, colocou o pedaço de bolo na minha mão. A única coisa que consegui fazer foi sorrir e soltar um gentil "obrigada". Minha genteeeem, eu fiquei morta de vergonha! Quase que eu não comia o bolo se não fosse minha tia dizendo "vai, Bi, come logo pra não fazer desfeita". (...)
Moral da história: quando alguém começar a cantar parabéns num restaurante ou em qualquer outro canto, cante junto! Você nunca saberá qual a recompensa que terá! Fikdik!