quinta-feira, 31 de julho de 2008

desgostos musicais

Qual foi a do meu vizinho hoje, hein? Alguém pode informá-lo que Katinguelê, Karametade, Art Popular e afins já estão fora de moda, hm?! Juro que estou com medo de já, já, ele inventar de colocar É o Tchan. Aí, sim, eu poderia surtar e seguir a tendência do momento: aquela musiquinha brega do Gato, sabem? Não, vocês não sabem. Creio que não. Deixa pra lá. Até porque ... o que é que eu estou falando, HEIN?!

Chega de perguntas e verbos no modo imperativo por hoje!
(hãããã?!)

sábado, 26 de julho de 2008

Filha do Pasquale

- Professoooor, essa questão tá errada! Não existe "os brasileiros somos"!
- Minha filha, isso é uma silepse!
- Silepse? (cara de desentendida) Mas o que é uma silepse?!

Como é que um ser, dotado de inteligência, que estava no terceiro ano do ensino médio não sabia o que era uma silepse?! (Tá, vamos dar um desconto, pessoal. Ela era de 'saúde'.)
A gente somos inútil é uma silepse?! Ah não! Preguei chiclete na cruz! Parem, parem, parem! É demais pra uma mente tão sensível como a minha.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

impotência

Quarta-feira, 23 de julho de 2008.
Horário: 9h13min
Local: Avenida Governador Agamenom Magalhães.
Ponto de Referência: Próximo ao estabelecimento da Mc Donalds.

Estávamos eu, minha mãe e minha avó dentro do carro seguindo caminho para uma parada próxima à praça do Derby, ou coisa do gênero, para que eu seguisse o meu destino e elas o delas! Nós, enquanto o semáforo estava fechado, estávamos conversando sobre alguma notícia que se passava na rádio. Juro que eu estava desatenta, olhando para outro plano espiritual quando minha mãe diz:
- Olha, mamãe, que mala!
Automaticamente me viro para a outra janela para ver tal garoto e começar uma discussão com minha mãe, porque isso sempre acontece quando ela define um garoto mal vestido e sujo de "mala" (Eu não gosto disso. Não sei o motivo, mas eu não gosto.). Quando eu invento de abrir a boca pra dizer "eita, mãinha, lá vem a senhora com esses paradigmas banais!", é quando o MALA se levanta da calçada donde ele estava sentado e se dirige à um carro muito próximo do nosso. Eu, na minha santa inocência, apenas penso que ele vai pedir algum dinheiro e, assim, seguir para os outros carros; já que isso, aqui em Recife, é vício comum, né?! Mas não, o indivíduo não queria a esmola do bom cidadão, ele queria mais. A sede dele era de alguma outra coisa, era amargo, era pior.
É quando esse garoto, de mais ou menos 13 anos, vendo que a pessoa não iria dar dinheiro por boa vontade, resolve mostrar a arma que estava camuflada em seu short. Minha mãe, em um ato automático, começa a gritar no carro, rogando por todos os santos desse mundo, entrando num desespero que começou a me assustar. Enquanto que eu permanecia calada, imóvel, estática; só um órgão parecia existir dentro de mim: meu coração. Esse, sim, não parava de me mostrar que estava vivo, veemente. Nossa, eu realmente não sabia o que aquele garoto estava pensando, quais os valores que ele julgava necessário nessa sociedade de ... merda, ou até mesmo qual o valor de um trauma, o que um trauma causaria numa pessoa. É, ele não estava nem aí. Provavelmente ele não tinha o que perder nesse jogo, não tinha.
Minha avó, querendo "ajudar" aquele ser que se encontrava no carro da frente, resolve pegar a carteira dela e retirar algum dinheiro. Eu, sem entender, pergunto o que ela estava fazendo. Ela diz que vai abrir a janela pra dar o dinheiro ao menino. Louca, ela?! A princípio pensei que sim, mas não era isso um ato de loucura. Era um ato de coração bom, generoso e amedrontado. É aí que não só uma pessoa no nosso carro começa a gritar, mas, sim, duas! Eu, gritando:
- Vovó, NÃO! A senhora endoidou, foi?! Pelo amor de Deus, nãããão!
Essa cena que, para você que está lendo, parece ter demorado uns dez minutos, não passou mais do que os segundos daqueles semáforos que marcam o tempo com alguns pontinhos, sabe?! Pra mim, aquilo pareceu durar a eternidade que cada segundo podia oferecer naquele momento. Eu, obviamente, não me sentia confortável naquela situação. Foi aí que o sinal abriu e minha mãe, sem nem pensar em nada, meteu o pé no acelerador como forma de se libertar (ou salvar-se) dali, daquela prisão que nos tornava impotentes, incapazes, infelizes ...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

limitação

Depois de séculos, leia-se dias, sem postar aqui, resolvi postar qualquer coisa. Qualquer coisa, por incrível que pareça, não é tão fácil de escrever. Principalmente quando sua vida está naquele agito eterno de domingo à noite. Eu, pra fazer esse post de hoje, já pensei em (quase) tudo. Até sobre a morte de Dercy eu pensei em escrever. Mas não, nenhum assunto me apeteceu. Eu poderia falar sobre várias coisas; o mundo me oferece uma infinidade de assuntos ... mas meu pensamento é limitado. Esse limite é necessário, a falta dele me assusta. Eu fico com o limite. É aquilo que, agora, me convém.


Obs.: a pontuação desse post está diretamente proporcional à minha respiração. Obrigada.

terça-feira, 15 de julho de 2008

da espera

Sabe aquela coisa inanimada que você sente quando aquilo que você mais desejou nos últimos três anos de sua vida, que você mais quis, que você mais cobiçou, que você mais sonhou, que você mais pôs expectativas e todas as outras funções que o 'que' possui, está para acontecer? E aí você, de repente, se dá conta de que os dias para tal podem ser contados em horas e, até mesmo, em segundos ...


A espera está terminando, e eu estou à.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

da perseguição

Bom, eu não sei o que está acontecendo comigo, mas a mania de perseguição me persegue.



VIU?! VOCÊS VIRAM?! =O

segunda-feira, 7 de julho de 2008

o óbvio

Estava eu, tendando a máxima concentração para assistir ao filme, sentada e relaxada na sala de aula. Quando, de repente, ouço cochichos atrás de mim. Movida pela curiosidade, comecei a prestar atenção no que aquele ser estava dizendo. A cena que se passava no filme era a de um velório, sabe? Algo muito triste, meloso e aquelas coisinhas mais. É quando o infeliz, que estava sentado atrás de mim, resolve soltar um comentário "nossa! que coisa fúnebre!". É na-da, pô! Que é isso! Ilusão de óptica, sabe?! Tá, a curiosidade me prega cada peça ...

domingo, 6 de julho de 2008

Feliz Cumpleaños, abuela!

Em cada gesto seu sinto cuidado, sinto carinho, sinto um quê de proteção. Não me gerou, mas perdeu noites de sono quando eu insistia em não dormir. Dividiu suas alegrias, partilhou suas angústias comigo. Contei para o que precisei, nunca me deixou na mão. Já me estressou com cuidado doentil, e eu não entendia. Quis que eu nunca crescesse, mas me ensinou a ser mulher. Mostrou-me princípios, me ensinou caminhos mas nunca fez as minhas escolhas. Já me fez chorar de saudade, mas me proporcionou várias risadas sem fim. Somos dois dramas eternos ligados pela linha do "destino". Participamos de um jogo chamado vida, com uma equipe chamada família. Quase dezoito anos de mútuos sentimentos. Mais um ano de vida. E somos aquela espécie de almas gêmeas. Meus pedidos? Que Deus dê mais uns trinta anos de caminho para trilharmos, mais uma vez, juntas. Uma frase? Eu morreria por você!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Há algo errado

Sorte de hoje: Você é muito expressivo e otimista nas palavras, nas atitudes e nos sentimentos.


Raros são os dias em que entro em meu orkut e procuro pensar na "sorte de hoje" que tem na página inicial dele. Penso, penso e penso. Alguma palavra me incomoda. Desisti de gastar meus neurônios com tais pensamentos e resolvi achar que há, sim, há algo errado.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

(nada) por acaso

Inconstante. É, ele mesmo. O tempo. Você não vive os mesmos segundos, muito menos os milésimos deles. É assaz estranho achar que o acaso existe. E muito mais estranho, ainda, é pensar que nada é por acaso, anulando, assim, a existência dele na vida humana. Dizem por aí que se você conheceu uma pessoa numa fila de banco e hoje vocês são melhores amigos, isso é o destino; isso não foi por mero acaso dele, do destino. Coincidência? Também não. Será que pra tudo o que vivemos e presenciamos há uma explicação? Há perguntas sem respostas, e respostas que não precisam de perguntas. É fatal, é hermético, é inerente à.
O fato é que estou aqui há exatamente quarenta e cinco minutos e não consegui sequer descobrir o significado do nada, do por e do acaso. Vai ver que o destino teima contra, ou eu mesma que não quero desvendar. Perde a graça, o sentindo, a essência.

terça-feira, 1 de julho de 2008

aquela revolta


É incrível o poder da chuva, sabe? Tanto faz ela provocar tamanha felicidade pra uns, quanto raiva e tristeza pra outros. Eu fico com a segunda opção. A chuva, na minha vida, só consegue provocar danos. Ela é um fura-esquema. É, isso mesmo! Um estraga-prazeres! A única vantagem que ela me dá é o de conseguir aliviar o calor infernal cujo Recife se encontra. Ah, a outra vantagem que ela me dá é o de sempre conseguir com que eu escreva algo sobre ela. Seja uma aventura, uma ponta de revolta ou um pedido para que pare. Tá, eu sei que na casa da chuva - as nuvens - não tem Internet. Mas o apelo via qualquer meio de comunicação é válido, né? Até oração elas escutam! Vai saber ... Ah, mas isso tudo é culpa de São Pedro e da sua mangueirinha frouxa!

Fantástico, São Pedro! Fantástico! Eu num queria sair hoje nem ontem, mesmo! Unf!