quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Absolutismo

Pra você, eu não sei. Mas minhas verdades são absolutas.

domingo, 11 de setembro de 2011

Tudo

O meu Tudo vai dar certo. Ele tem que dar.







Eu te amo, Tudo. Mais do que tudo nesse mundo.

domingo, 31 de julho de 2011

Do que Nunca Acontecerá

Tou esperando que você, definitivamente, me diga adeus. Porque você sabe, né? Essas coisas de despedidas nunca fizeram parte das minhas relações. Nunca precisei dizer “Ei, você volta?” ou “Tchau, até a próxima!”. Que volta? Que próxima? O que é isso tudo, por favor?! Dia desses, eu ‘tava na parada, esperando a minha lenda de cada dia nos dai hoje, quando um flanelinha olhou pra mim e perguntou se eu ‘tava indo pra casa. Nunca gostei de dar satisfação a quem conheço, imagine pra estranhos! Pois é, desculpa, eu só ‘tava comentando... E, sabe, pensei, agora, em sentar numa mesa lá na Moeda só pra ver a rua, mesmo. Ver o movimento dos carros estacionando nas poucas vagas que lá estão, as pessoas caminhando e olhando pras calçadas pra ver se tem alguém conhecido, os garçons entrando e saindo freneticamente nos bares. Esse negócio de ser flaneur é interessante, né? Ai, toda vez eu esqueço que você nunca entende “esses troços em língua de outro mundo”. Mas, poxa vida!, hein, Arthur? Tou, aqui, falando há quase 5h sem parar e você nem pra concordar com a cabeça? Ou murmurar um “uhum” bem sem graça? Quer saber? Quer saber, mesmo?! Vou deixar que lhe cremem! Num era isso o que você tanto queria? Ser cremado, jogado no Capibaribe e blá blá blá? NUM ERA ISSO, ARTHUR? ME DIZ! ME RESPONDE! FALA COMIGO! ME DIZ ADEUS, CARAMBA! Tá vendo só como você, ainda assim, consegue ser egoísta? Não me disse adeus e tampouco deixou que eu, pela primeira vez na vida, pudesse me despedir de alguém. Seu nojento!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

No Silêncio

Não há coisa mais assustadora que ouvir o ladrar dos cães no silêncio da madrugada.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Maio

Eu tou aqui pra viver. Só pra isso, mesmo.
E é possível?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

E Tem

E tem árvore, e tem céu, e tem rio, e tem concreto, e é Recife...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Farmacodinâmica

Matematicamente falando, eu acho que vou desmaiar. Mentira. Na verdade, estou quase entrando numa crise existencial: doce de leite ou brigadeiro? Puta que pariu! Quem foi que inventou o brigadeiro, hein? E isso me remete a outro questionamento existencial: o que seria de mim sem os dicionários? Não tem nada mais relaxante que escrever e poder recorrer a “alguém” que sabe mais que você, que vai te ajudar só quando você for lá pedir socorro. É prazeroso, não acha, Igor? Ah, dormiu. Que saco, viu? Não tem coisa que mais me irrite que falar com alguém jurando que esse alguém está ouvindo. Merda de morar junto. Baita invenção, essa minha. Deus que me perdoe, mas bem que Ele poderia ter aperfeiçoado o indivíduo do sexo masculino. Viu? É por isso que eu amo os dicionários! E amanhã eu vou ter que acordar cedo pra uma entrevista de emprego. Maldita a hora que enviei o meu currículo. Viver de “mesada” de papai e mamãe é bem mais divertido. Mais cômodo, Igor diria. Ele, sempre tentando corrigir o meu vocabulário. Netinho da vovó que não solta nem um “cacete!” quando está com raiva. A propósito, acho muito engraçado quando abro um dicionário e lá vejo um palavrão e um exemplo com ele. Como assim, né? Pois é. Estava pensando em descer e pedir pro porteiro comprar Viagra pra Igor. Olhe, 25 anos, mas o bichinho não dá conta, viu? Eu dormiria melhor se meus vizinhos de cima não fizessem tanto barulho de madrugada. Quem dorme feito uma pedra é Igor. Céus, até parece que ele engole 10 comprimidos de Rivotril! Quer saber? Já tenho a solução. Na verdade, Igor quem diria isso de “solução”. Eu diria: já tenho um plano para a minha vingança! Vou até a farmácia, vou comprar Rivotril e Viagra. Amanhã, ele toma a porra da pílula azul e eu vou DORMIR! É, assim mesmo: assunto encerrado. Farmácia 24h no Recife, cadê você?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diálogo (do) Fundamental

- Desenhem, no papel amarelo, algo que vocês têm.
- E como é que eu desenho a saudade, tia?