segunda-feira, 30 de março de 2009

Parágrafo Para Uma Reflexão

Hoje, saindo de casa, me veio a seguinte reflexão: não há alguém que nunca tenha chorado. Calma! Repito: calma! Não me refiro ao choro daqueles que logo nascem. Não. Definitivamente não. Refiro-me, sim, àquele choro, o mais angustiado possível, ou o mais alegre, também. Refiro-me àqueles que sem mais saber como agir, choraram. Refiro-me aos fortes. Refiro-me, talvez, àqueles que deixam gotas de um possível mar saudoso escorrerem em suas faces. Ah, os navegantes - aqueles que sentem saudade antes mesmo de partir.

(continua...)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Desencontro

Amava o seu cheiro. Amava a sua falta de jeito. Amava o seu sorriso, a sua voz. Amava o seu abraço. Amava a sua paciência, a sua paz. Amava o seu olhar. Amava a sua roupa. Amava cada gesto seu, sem nem notar. E o mais bucólico era amá-lo antes mesmo de o encontrar.




*Postagem feita para Julianna, que, com sua brilhante frase de apaixonada, fez com que eu escrevesse algo sobre.

Desestruturando

Insônia, correria, calor, aulas, ESTRESSE.
Sono, pés, suor, professores, ESTRESSE.
Dormir, sentar, frio, férias, paciência...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Literatura Portuguesa 1

Hoy yo he pensado en ti. En verdad, no hay un sólo día que no pienso en ti. A veces no sé lo que ha pasado aquí, en mi cabeza; tampoco sé si es en mi corazón. Tal vez el miedo de quererte, tal vez el miedo de sufrir demás, mismo cuando tengo certeza que me quieres también. Para mí es más difícil de lo que piensas: es lo imposible. He caminado por calles oscuras sin saber que rumbo seguir, y entonces, por un instante, pensé que iba encontrarme contigo... todo ha cambiado: corazón, cabeza... una cosa solamente. Y es ese el problema: ser racional demás. Pero tú, tú me había dicho para no tener miedo, me has dado un abrazo y me has dicho que una sonrisa ancha podría cambiar todo, o mucha cosa. En seguida, sonreí para ti, sin sentir miedo algún sólo con la esperanza, algo que me hacía falta por todos los dieciocho años en que he vivido.

sábado, 7 de março de 2009

Quando Foi Outra (5)

Não. Chegando em casa não haveria mais o som da televisão com os narradores de jogo de futebol; não haveria o barulho pertinente dos chinelos arrastados pelo corredor; não haveria o incômodo que se tinha ao escutar o ronco barulhento no quarto ao lado. Não haveria ele, mas haveria o não. Pegou umas peças de roupa preta e saiu. O não, para Sandra, tornara-se mais do que um advérbio.