sábado, 14 de agosto de 2010

Elementos

Logo eu, logo eu, que achava que se apaixonar era a maior tolice de um ser humano, a maior mentira, a maior miséria. E eu, que não acreditava nas dores de amor de alguém. Hoje, como aquelas peças que não-sei-quem ou não-sei-o-que gostam de pregar justamente nas pessoas mais destemidas de qualquer sentimento, assim, incontrolável, fez com que o movimento de rotação da Terra demorasse duas vezes mais. 24h viraram 48h. Dois dias viraram quatro. E assim, como num piscar de olhos, 8 páginas do meu calendário foram arrancadas. Eu procurei chão pra me enterrar, procurei mar pra me afogar, mas tudo o que eu encontrava era fogo... e ar. Ar que só procurava alimentar um fogo. E este, não sei, este procurava a própria morte.

5 comentários:

Anderson de Oliveira Melo disse...

Ler suas palavras é um alto risco... ...de ver um depoimento sincero sobre a própria vida... e um divertido depoimento!

Parabéns!

Quando puder, visite-me. Sou poeta, e se apreciar bons versos, entre em: http://diarioanderson.blogspot.com

Abraço!
Anderson de Oliveira

Marina disse...

Eu acho se apaixonar uma coisa linda. Só não sei se é pra mim.

Alisson da Hora disse...

Marina, somos dois.

Bruna disse...

É, ainda, a maior tolice de um ser humano... O problema é o friozinho na barriga.
É o tal friozinho na barriga que faz a gente fazer tudo de novo.

Diogenes disse...

Não precisava se declarar pra mim alminha ahsuiaishashaishaishisasiu
Tu escreve tão fácil e tão gostoso de ler ;P