Decoro o decoro parlamentar
E não há motivos, não há motivos
Desfaço o acordo para matar
Acordo vivo num acordo vivo?
Recordo os acordes da convalescença
Onde não há ciência há coerência?
Subverto a sabedoria saliente do coeficiente
Uma mente mente, um coração desmente
Recorro à medida desmedida do momento
E o coração já sente a vida batendo na gente
Esterelizo a realidade recriando a dor
Busco o que não quero, almejo o que não vejo
Versifico com eloquência o que não vivo
Durmo e acordo, abro os olhos - não sinto,
dou o último suspiro.
Elton Moura
Gabriela Medeiros
3 comentários:
Belíssima parceria! ^^
Belíssima parceria! ^^
Dois dos maiores poetas da sala 30 e pouco do CAC!! Qnd ficarem famosos lembrem-se de mim ok!
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