O sangue segue quente
Sente, mete, na frente
O soco sangra o dente
A gente bate na gente
No sol o saldo seca
É a vida arrancada do ventre
Na boca a sede ressaca
A dor logo maltrata
A falta revida na vida
O que não suportei foi a morte
Depois do medo, o susto e o pulo
Não-amor, não à vida, não há sorte
Abri os olhos, e me vi num mundo
onde morrer é viver
e viver é coisa de outro mundo.
Elton Moura e Gabriela Medeiros
3 comentários:
...viver é perigoso...
... e viver é coisa de outro mundo.
Mas eu ainda prefiro tentar viver.
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